terça-feira, 19 de dezembro de 2006
domingo, 17 de dezembro de 2006
Pedaços de Nostalgia
Pois é… ontem o tons de azul fez um ano de existência e eu andei por outras paragens, daí não ter assinalado a data com nada em especial.
No entanto, hoje ao folhear a revista Notícias Magazine deparei-me com esta foto. Não resisti. Tive mesmo que partilhá-la com todos vocês. Espero que vos traga boas recordações! Um abraço azulado e obrigada por todas as vossas pinceladas.
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Foto: Jean-Marc Palisse (Coté Est/Casa da imangem) in “Tradições”, Notícias Magazine #760, 17.Dez.2006.
No entanto, hoje ao folhear a revista Notícias Magazine deparei-me com esta foto. Não resisti. Tive mesmo que partilhá-la com todos vocês. Espero que vos traga boas recordações! Um abraço azulado e obrigada por todas as vossas pinceladas.
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Foto: Jean-Marc Palisse (Coté Est/Casa da imangem) in “Tradições”, Notícias Magazine #760, 17.Dez.2006.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
sábado, 9 de dezembro de 2006
Pinceladas com cheiro a azevinho
Para o mês do Natal guardei este livro mágico de Jostein Gaarder (O Mundo de Sofia), que fala-nos de Cecilie. Uma criança doente, que espera receber uns esquis na noite de Natal. Noite esta, propícia ao raro "encontro entre o eterno e o temporal, convidativa a um passeio pelo reino de todas as coisas que se movem entre o Céu e a Terra." E é assim que chega ao quarto de Cecilie, pelas asas da sua imaginação, o anjo Ariel. Este ensina-lhe a esquiar e a voar pelos segredos da vida. Um livro comovente, para ler antes de adormecer.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Subindo o Guadiana
No outro dia fui conhecer o concelho de Alcoutim e posso dizer que é um cantinho no Algarve ideal para pequenas escapadinhas de descanso e lazer. Locais como o castelo e o castelo velho, bem como o museu do rio devem ser visitados. Os apreciadores de trilhos pedestres podem deleitar-se, pois existem variados percursos desde Alcoutim até Martinlongo. Podem contar com uma excelente praia fluvial para as épocas mais quentes e com um LifeTrail para aliviar tensões. Perto de Martinlongo ainda podem visitar o parque mineiro Cova dos Mouros.
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Nota: Para "cuscar" mais sobre este passeio visitem o http://www.georden.blogspot.com/
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Nota: Para "cuscar" mais sobre este passeio visitem o http://www.georden.blogspot.com/
sábado, 2 de dezembro de 2006
«A tua ternura molotov»
Uma comédia negra escrita em 2002 por Gustavo Ott (dramaturgo venezuelano) que nos fala da frivolidade dos nossos dias.
Daniel (Pedro Ramos) trabalha num prestigiado escritório de advogados e Vitória (Susana Nunes) é apresentadora de notícias no canal 9. Como já realizaram muitos dos seus projectos, agora pretendem ter um filho. Só que entretanto o passado de Vitória chega por correio através de uma encomenda do FBI. Surgem então os primeiros conflitos entre o casal. Assim começa o enredo desta peça hilariante e irresistível! Onde o que mais preocupa o casal são as aparências. Com ironia e erotismo, a cair para o humor e a crueldade, esta peça reflete a realidade da nossa sociedade. Uma peça que me surpreendeu, não só pela excelente interpretação dos dois jovens actores e pela história, mas também pela involvência do espaço.
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Nota: Em cena até dia 10 de Dezembro (quintas, sextas e sábados às 21h30, domingos às 18h00) no AL-MaSRAH Teatro em Tavira.
Daniel (Pedro Ramos) trabalha num prestigiado escritório de advogados e Vitória (Susana Nunes) é apresentadora de notícias no canal 9. Como já realizaram muitos dos seus projectos, agora pretendem ter um filho. Só que entretanto o passado de Vitória chega por correio através de uma encomenda do FBI. Surgem então os primeiros conflitos entre o casal. Assim começa o enredo desta peça hilariante e irresistível! Onde o que mais preocupa o casal são as aparências. Com ironia e erotismo, a cair para o humor e a crueldade, esta peça reflete a realidade da nossa sociedade. Uma peça que me surpreendeu, não só pela excelente interpretação dos dois jovens actores e pela história, mas também pela involvência do espaço.
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Nota: Em cena até dia 10 de Dezembro (quintas, sextas e sábados às 21h30, domingos às 18h00) no AL-MaSRAH Teatro em Tavira.
terça-feira, 21 de novembro de 2006
«Os Filhos do Homem»
Com a euforia dos shoppings muitas salas de cinema, como o Vilamoura Cine, começam e acabam muitas das suas sessões com 5 ou 6 "gatos pingados"! Já nem o preço de 2.ª feira chama!! Mas não é dos bancos vazios da sala que quero escrever, mas sim do filme que assisti ontem.
Os Filhos do Homem do realizador mexicano Alfonso Cuarón (E a tua mãe também) destingue-se dos outros, pela sua ausência de explicações nas suas distopias.
Tudo começa com Theo (Clive Owen) a entrar num café a abarrotar de gente com os olhos pregados aos ecrãs. Estes anunciam a morte de Diego, um argentino de 18 anos. Diego é famoso por ser o último humano a nascer antes de as mulheres terem ficado infertéis. Indiferente ao sucedido, Theo sai para uma rua londrina mesmo a tempo de conseguir escapar a uma bomba que reduz o café a escombros. A Europa foi invadida por emigrantes e as mulheres deixaram de ter filhos. Bem-vindos a 2027!
Numa sociedade totalitária e fechada, onde há guerras, fomes, doenças e a perspectiva da extinção da raça humana, surge no fim a reconquista da esperança.
Um filme forte onde reside o caos e que ir vê-lo já valeria a pena mais não fosse para ver a cena em que o choro de um bébé consegue fazer parar os violentos combates entre os rebeldes e os soldados.
Os Filhos do Homem do realizador mexicano Alfonso Cuarón (E a tua mãe também) destingue-se dos outros, pela sua ausência de explicações nas suas distopias.
Tudo começa com Theo (Clive Owen) a entrar num café a abarrotar de gente com os olhos pregados aos ecrãs. Estes anunciam a morte de Diego, um argentino de 18 anos. Diego é famoso por ser o último humano a nascer antes de as mulheres terem ficado infertéis. Indiferente ao sucedido, Theo sai para uma rua londrina mesmo a tempo de conseguir escapar a uma bomba que reduz o café a escombros. A Europa foi invadida por emigrantes e as mulheres deixaram de ter filhos. Bem-vindos a 2027!
Numa sociedade totalitária e fechada, onde há guerras, fomes, doenças e a perspectiva da extinção da raça humana, surge no fim a reconquista da esperança.
Um filme forte onde reside o caos e que ir vê-lo já valeria a pena mais não fosse para ver a cena em que o choro de um bébé consegue fazer parar os violentos combates entre os rebeldes e os soldados.
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Agora sou beta!!
O blogue passou no dia 17 de Novembro para a versão Beta.
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
O lado canhoto e as migalhas
No meio do nada e no silêncio de tudo,
o adormecido lado canhoto do peito
afundou as suas palavras,
na mais profunda e negra escuridão!
As pequenas migalhas flutuam perdidas,
As pequenas migalhas flutuam perdidas,
algures no lado esquerdo do sentir.
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
Perdi as palavras!
Não as encontro...
Restam-me apenas estas,
com que agora escrevo,
pois ainda se deixaram apanhar!
Restam-me apenas estas,
com que agora escrevo,
pois ainda se deixaram apanhar!
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
Festival BD 2006
O 17.º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora já abriu as suas portas no dia 20 de Outubro, mas só as irá fechar no dia 5 de Novembro. O tema deste ano, Um Olhar sobre o Resto do Mundo, revelou mais novos talentos. Por isso nada como dar um saltinho "de avião, barco, comboio, autocarro, metropolitano ou automóvel..." (e eu, por questões ambientais, ainda acrescento a bicicleta e a trotinete) até ao Fórum Luís de Camões (Brandoa), porque os super-heróis ainda andam por lá. Os trabalhos de cartoon estão em exposição nos Recreios da Amadora, junto à estação da CP. Visitem o espaço, porque vale mesmo a pena! Por duas vezes tive oportunidade de ir e foi um momento muito bem passado.
Para teminar deixo algumas questões:
- Porquê esta nossa necessidade de admirar um super-herói?
- Super-Homem ou Homem-Aranha?
- Para quando um novo super-herói mediático?
_____________________________
Nota: Parabéns ao artista do 1.º prémio no 15.º Concurso de Cartoon do FIBDA 2006. :D
Para teminar deixo algumas questões:
- Porquê esta nossa necessidade de admirar um super-herói?
- Super-Homem ou Homem-Aranha?
- Para quando um novo super-herói mediático?
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Nota: Parabéns ao artista do 1.º prémio no 15.º Concurso de Cartoon do FIBDA 2006. :D
terça-feira, 17 de outubro de 2006
World Press Photo 2006
Universalmente reconhecida como a melhor e mais exigente competição de reportagem fotográfica do mundo, este é o livro que recomendo para o mês de Outubro. Nele estão contidos os trabalhos galardoados em 2005 nas diversas categorias. São 180 imagens seleccionadas a partir de mais de 83.000 fotografias tiradas por mais de 4.500 fotógrafos que representam 122 países. Poderosas e belas "obrigam-nos a olhar de frente o mundo em que vivemos".
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Nota: O júri internacional do 49.º concurso anual da World Press Photo elegeu a fotografia (da capa) a cores do fotógrafo canadiano Finbarr O Reilly, da Agência Reuters, como a imagem World Press Photo do ano 2005.
O presidente do júri, James Colton, descreve assim a imagem vencedora: "Esta fotografia persegue-me desde que a vi pela primeira vez. Permaneceu na minha cabeça, constante, mesmo após ter visto os milhares de outras fotografias a concurso. Esta imagem tem tudo – beleza, horror e desespero. É simples, elegante e comovente."
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Nota: O júri internacional do 49.º concurso anual da World Press Photo elegeu a fotografia (da capa) a cores do fotógrafo canadiano Finbarr O Reilly, da Agência Reuters, como a imagem World Press Photo do ano 2005.
O presidente do júri, James Colton, descreve assim a imagem vencedora: "Esta fotografia persegue-me desde que a vi pela primeira vez. Permaneceu na minha cabeça, constante, mesmo após ter visto os milhares de outras fotografias a concurso. Esta imagem tem tudo – beleza, horror e desespero. É simples, elegante e comovente."
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
domingo, 1 de outubro de 2006
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Regresso às aulas
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
O regresso às pinceladas na escrita
Já faz algum tempo que não vos falo das minhas pinceladas na escrita. Certo? Neste mês de Setembro opto por vos falar de Segredos Imorais de Brian Freeman. É um género que ainda não tinha seleccionado para as pinceladas e daí pensei do que nada melhor do que um thriller policial, para as noites que já começam a ser pequenas!
A história começa com a morte de uma jovem, Rachel Deese. E ao longo dos capítulos, Freeman leva o leitor a tentar desvendar o mistério através dos olhos do detective Jonathan Stride, que ainda vive sob o peso do caso de uma outra jovem desaparecida que nunca conseguiu resolver. O fim confesso-vos que é surpreendente!
Um livro em que "vingança e obsessão constituem os ingredientes de um jogo psicológico" que Freeman construíu e que "o leitor amante do género" não deve perder.
A história começa com a morte de uma jovem, Rachel Deese. E ao longo dos capítulos, Freeman leva o leitor a tentar desvendar o mistério através dos olhos do detective Jonathan Stride, que ainda vive sob o peso do caso de uma outra jovem desaparecida que nunca conseguiu resolver. O fim confesso-vos que é surpreendente!
Um livro em que "vingança e obsessão constituem os ingredientes de um jogo psicológico" que Freeman construíu e que "o leitor amante do género" não deve perder.
domingo, 3 de setembro de 2006
Águas que correm
Águas claras que acordam com a madrugada.
Que correm olhando o ainda escuro céu,
E encontram um luar frio e ausente.
Águas solitárias que em silêncio correm.
Que correm pesadamente e sem controlo,
Por tristemente não quererem parar!
Águas profundas que não secaram.
Que correm no agreste e frio chão,
Onde se perdem e se deixam confortar.
Águas perdidas e turvas que ainda correm.
Que correm sem já o saber,
Por o tempo, no vazio não as fazer secar!
terça-feira, 22 de agosto de 2006
Poesia em maços de tabaco
No outro dia, fui passear e perder-me em mais uma feira do livro. Desta vez, na Feira do Livro e do Artesanato na marginal de Quarteira. Andava distraída a passar os dedos pelas capas dos livros, quando parei por momentos numa banca e ouvi o livreiro a dizer-me: "Tire um!" De braço estendido ofereceu-me um cigarro do seu maço poético. Surpreendida, sorri e respondi: aceito, desses eu fumo.
Glosando o Mote:
«MORTE, JUÍZO, INFERNO E PARAÍSO»
Em que estado , meu bem, por ti me vejo,
Em que estado infeliz, penoso, e duro!
Delido o coração de um fogo impuro,
Meus pesados grilhões adoro e beijo:
Quando te logro mais, mais te desejo,
Quando te encontro mais, mais te procuro,
Quando mo juras mais, menos seguro
Julgo esse doce amor, que adorna o pejo.
Assim passo, assim vivo, assim meus fados
Me desarreigam d'alma a paz, e o riso,
Sendo só meu sustento os meus cuidados:
E, de todo apagada a luz do siso,
Esquecem-me (ai de mim!) por teus agrados
«Morte, Juízo, Inferno e Paraíso.»
Bocage
Glosando o Mote:
«MORTE, JUÍZO, INFERNO E PARAÍSO»
Em que estado , meu bem, por ti me vejo,
Em que estado infeliz, penoso, e duro!
Delido o coração de um fogo impuro,
Meus pesados grilhões adoro e beijo:
Quando te logro mais, mais te desejo,
Quando te encontro mais, mais te procuro,
Quando mo juras mais, menos seguro
Julgo esse doce amor, que adorna o pejo.
Assim passo, assim vivo, assim meus fados
Me desarreigam d'alma a paz, e o riso,
Sendo só meu sustento os meus cuidados:
E, de todo apagada a luz do siso,
Esquecem-me (ai de mim!) por teus agrados
«Morte, Juízo, Inferno e Paraíso.»
Bocage
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
"Lado esquerdo"
Meu lado esquerdo
É mais forte do que o outro
É o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
Meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro
E com que eu sinto
Meu, o meu
Foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava que não existias
Para mim no mundo
Meu lado esquerdo
Não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tanta vez diz não
Meu, é o meu
Foi o meu lado esquerdo
Que me trouxe até ti
Quando eu já pensava que não existias
Para mim no mundo
Música dos Clã, letra de Carlos Tê
É mais forte do que o outro
É o lado da intuição
É o lado onde mora o coração
Meu lado esquerdo
Oriente do meu instinto
É o lado que me guia no escuro
É o lado com que eu choro
E com que eu sinto
Meu, o meu
Foi o meu lado esquerdo
Que me levou até ti
Quando eu já pensava que não existias
Para mim no mundo
Meu lado esquerdo
Não sabe o que é a razão
É ele que me faz sonhar
É ele que tanta vez diz não
Meu, é o meu
Foi o meu lado esquerdo
Que me trouxe até ti
Quando eu já pensava que não existias
Para mim no mundo
Música dos Clã, letra de Carlos Tê
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
Éramos 15
A ausência tornou-se longa, mas voltei da minha viagem.
Éramos 15. Cada um levava na sua bagagem a sua essência, com convicções e pensamentos. Partimos rumo a um destino: Santiago de Compostela. Não tínhamos promessa por cumprir, mas sim uma vontade de lá chegar. Podia ficar por aqui a escrever horas e horas e sei que não iria conseguir descrever-vos os momentos fantásticos e únicos que passámos numa semana intensa de emoções. Foram descobertas de personalidades, conversas e risadas, dores e falta de sono, passos lentos e passos rápidos, subidas claustrofóbicas e descidas dolorosas, lugares que marcaram e que marcámos, pormenores que fizeram toda a diferença e amizades que ganhámos ao longo de uma louca e alucinada caminhada! Por tudo isso e por tudo o que ficou registado no marco dos meus pensamentos, digo-vos que foi um caminho indescritível.
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
Rumo a Santiago de Compostela
Em tempo de férias o povo vem de malas e bagagens para os Algarves. Para curtir a suposta tranquilidade e encontrar o merecido descanso. Claro que em plenas férias, também podia ficar por terras de sol, de mar e de areia fina... Só que em Agosto o "Texas", acreditem, vira mesmo "Texas"!! Daí, como já enchi a barriguinha de praia durante estes dias, vou agora de trouxa às costas até à deslumbrante vila de Ponte de Lima, para no dia 5 de Agosto iniciar a minha aventura, pelos caminhos de peregrinação, até Santiago de Compostela. Para vos elucidar melhor, deixo-vos um mapa do percurso que irei realizar. Irão ser aproximadamente 150 km de desafio, de descoberta, de aventura e de tantas outras coisas. Se por acaso ficarem com curiosidade ou vontade de percorrer estes mesmos trilhos visitem o site: http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/. Encontrei-o por acaso, numa das minhas pesquisas e tem muita informação útil para quem, como eu, é um aprendiz nestas caminhadas!! Até ao meu regresso e até lá aproveitem os dias quentes e longos. Abraços e beijinhos!
sexta-feira, 28 de julho de 2006
Concurso "O Afonsina de férias"...
O blogue O Afonsina está a promover um concurso: "O Afonsina de férias".
O tonsdeazul, como podem ver, já participou e deixa aqui o desafio.
"O concurso tem por objectivo seleccionar as melhores fotografias d'O Afonsina, tendo em conta a sua criatividade e originalidade. Todas as fotos deverão apresentar o ecrã do PC/portátil com o layout do www.afonsina.blogspot.com."
As fotos deverão ser enviadas até 31 de Agosto para:
blog_afonsina@hotmail.com
acompanhadas obrigatoriamente por:
- Título com breve descrição da foto;
- Nome do autor (poderá ser pseudónimo);
- Endereço de email;
- Endereço de Blogue, site (opcional).
Tudo será publicado junto da respectiva foto.
Para saberes mais acede ao respectivo blogue.
O tonsdeazul, como podem ver, já participou e deixa aqui o desafio.
"O concurso tem por objectivo seleccionar as melhores fotografias d'O Afonsina, tendo em conta a sua criatividade e originalidade. Todas as fotos deverão apresentar o ecrã do PC/portátil com o layout do www.afonsina.blogspot.com."
As fotos deverão ser enviadas até 31 de Agosto para:
blog_afonsina@hotmail.com
acompanhadas obrigatoriamente por:
- Título com breve descrição da foto;
- Nome do autor (poderá ser pseudónimo);
- Endereço de email;
- Endereço de Blogue, site (opcional).
Tudo será publicado junto da respectiva foto.
Para saberes mais acede ao respectivo blogue.
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Hoje
a pedido de muitas famílias e não querendo correr o risco de ver realizadas possíveis ameaças*,
tive mesmo que actualizar o tonsdeazul e publicar algo,
mas como o calor é muito e a vontade é quase nenhuma,
sugiro que sejam vocês a dar um título mais sugestivo
a esta minha foto.
______________________________
a esta minha foto.
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* Ser arrastada, este fim de semana, para a louca
Concentração de Motas de Faro!!!
Concentração de Motas de Faro!!!
quarta-feira, 12 de julho de 2006
Janela aberta
Da varanda da sua janela,
Acorda com o vazio da sua ilha,
Mas hoje não pensa na sua solidão.
A sua não ausência não está lá.
Serena, de sorriso nos lábios, sai.
Deixa a janela aberta.
Ao fim do dia sabe que encontrará
Cada espaço, da sua vazia ilha,
Simplesmente… diferente.
quarta-feira, 5 de julho de 2006
poesia ao vento
“na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, [os meus irmãos]
e eu. depois, [o meu irmão] mais velh[o]
casou-se. depois, [o meu irmão] mais nov[o
foi para longe]. depois o meu pai [calou-se]. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos [o meu irmão] mais velh[o] que está
na casa del[e], menos o meu irmã[o] mais
nov[o] que está [lá longe], menos o meu
pai [calado], menos a minha mãe [também calada]. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinh[a]. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.”
Adaptação do original
José Luís Peixoto, a criança em ruínas
o meu pai, a minha mãe, [os meus irmãos]
e eu. depois, [o meu irmão] mais velh[o]
casou-se. depois, [o meu irmão] mais nov[o
foi para longe]. depois o meu pai [calou-se]. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos [o meu irmão] mais velh[o] que está
na casa del[e], menos o meu irmã[o] mais
nov[o] que está [lá longe], menos o meu
pai [calado], menos a minha mãe [também calada]. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinh[a]. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.”
Adaptação do original
José Luís Peixoto, a criança em ruínas
sábado, 1 de julho de 2006
terça-feira, 27 de junho de 2006
terça-feira, 13 de junho de 2006
A partida
Pronto acabou-se! O tempo por aqui, nos algarves, não tem jeito! É sempre a mesma coisa! Quando resolvo aproveitar uns fins de tarde para usufruir da minha maravilhosa praia, logo vem o Sr. Vento e a Sr.ª Chuva com o seu ar todo magestoso e a dizer que não será bem assim!! Assim não dá!! Como pode uma pessoa sair deste estado sem cor!? Solarium? Auto-bronzeador? Hum... Não me parece!! Vou mas é partir para outras paragens, vou em busca do sol quente, da praia com sabor a mar salgado e da areia escaldante com recheio de búzios, conchas e pedrinhas... Sonhar ainda não custa, pois não!? :)
segunda-feira, 5 de junho de 2006
Trilho da Amoreira
Percurso: Pedestre
Localização: Praia da Amoreira, Concelho de Aljezur
Distância aproximada: 6 km
Duração: 3h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 5-68
Um percurso para conhecer o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. De âmbito maioritariamente ambiental, ao longo deste percurso tem-se a oportunidade de apreciar as extraordinárias paisagens desta costa assim como alguns dos pontos de maior interesse deste itinerário: a praia da Amoreira, a ribeira de Aljezur, lagoas temporárias e as características das arribas da Costa Vicentina.
Localização: Praia da Amoreira, Concelho de Aljezur
Distância aproximada: 6 km
Duração: 3h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 5-68
Um percurso para conhecer o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. De âmbito maioritariamente ambiental, ao longo deste percurso tem-se a oportunidade de apreciar as extraordinárias paisagens desta costa assim como alguns dos pontos de maior interesse deste itinerário: a praia da Amoreira, a ribeira de Aljezur, lagoas temporárias e as características das arribas da Costa Vicentina.
quinta-feira, 1 de junho de 2006
sombra e vento
Duas palavras. Som…bra… Ven…to… Hum… Tanto que se poderia dizer sobre elas…
Um outro olhar, agradou-me em especial a tua pincelada: “não vejo nada! será o vazio a sombra? Ou terá sido o vento que a levou? Fica a dúvida…”
E porque não desfazer a dúvida? Com a sombra... sempre tento imaginar e brincar, inventar e criar, fugir e perseguir, procurar-me e esconder-me. Com o vento... com o vento arrepio-me, imagino-me a voar e a cair, a correr, a sentir e a gritar. Sombra e vento..., com elas o autor Carlos Ruiz Zafón escreveu "uma história inesquecível sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros": A Sombra do Vento. Um livro que fala de outro livro, uma história que fala de outras histórias... o livro que me acompanha de momento, ao qual desconheço o seu fim, mas que deixo-vos com o sabor do princípio:
“Ainda me lembro daquele amanhecer em que o meu pai me levou pela primeira vez a visitar o Cemitério dos Livros Esquecidos. Desfiavam-se os primeiros dias do Verão de 1945 e caminhávamos pelas ruas de uma Barcelona apanhada sob céus de cinza e um sol de vapor que se derramava sobre a Rambla de Santa Mónica numa grinalda de cobre líquido.”
_____________________________________
P.S. Hoje e amanhã estarei ausente, eu sei e tu sabes, mas hoje não me esqueci de ti, alegna. Um beijinho grande da cor do mar.
Um outro olhar, agradou-me em especial a tua pincelada: “não vejo nada! será o vazio a sombra? Ou terá sido o vento que a levou? Fica a dúvida…”
E porque não desfazer a dúvida? Com a sombra... sempre tento imaginar e brincar, inventar e criar, fugir e perseguir, procurar-me e esconder-me. Com o vento... com o vento arrepio-me, imagino-me a voar e a cair, a correr, a sentir e a gritar. Sombra e vento..., com elas o autor Carlos Ruiz Zafón escreveu "uma história inesquecível sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros": A Sombra do Vento. Um livro que fala de outro livro, uma história que fala de outras histórias... o livro que me acompanha de momento, ao qual desconheço o seu fim, mas que deixo-vos com o sabor do princípio:
“Ainda me lembro daquele amanhecer em que o meu pai me levou pela primeira vez a visitar o Cemitério dos Livros Esquecidos. Desfiavam-se os primeiros dias do Verão de 1945 e caminhávamos pelas ruas de uma Barcelona apanhada sob céus de cinza e um sol de vapor que se derramava sobre a Rambla de Santa Mónica numa grinalda de cobre líquido.”
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P.S. Hoje e amanhã estarei ausente, eu sei e tu sabes, mas hoje não me esqueci de ti, alegna. Um beijinho grande da cor do mar.
quinta-feira, 25 de maio de 2006
15.ª Edição do Maio Jovem (25 a 31 de Maio)
Pois é... é mesmo hoje, dia 25 de Maio, pelas 21h30 que arranca a todo o gás a 15.ª Edição do Maio Jovem. Esta terá lugar no Instituto Português da Juventude em Faro, com entrada gratuita, e terá como abertura a inauguração da exposição: "A Última Obra Prima de Aaron Slobodj" de José Carlos Fernandes. (Estou ansiosa por ver mais uma obra prima tua!)
Seguidamente, e não menos importante, está a apresentação do livro de BD: "24h - Volta a Portugal em BD", uma iniciativa do drmakete, divulgada neste blogue no mês de Abril e que conseguiu reunir em 24 horas, 24 histórias, de 24 autores, de 24 lugares. (Para ti, Phermad, os meus Parabéns! Ah! E já agora, deixa-me dizer-te que tiveste bem na rádio RUA. Tens cá uma voz... ui...ui... Mas, agora a falar muito a sério. Tu e o José Carlos Fernandes estiveram cinco estrelas! Conseguiram fazer-me rir em plena condução, o que não é fácil! Ehehehe)
Ainda hoje, podem assistir a um desfile de Moda Jovem e para finalizar Viviane (dos Entre Aspas) brinda-nos com um concerto.
Mais informações aqui.
Seguidamente, e não menos importante, está a apresentação do livro de BD: "24h - Volta a Portugal em BD", uma iniciativa do drmakete, divulgada neste blogue no mês de Abril e que conseguiu reunir em 24 horas, 24 histórias, de 24 autores, de 24 lugares. (Para ti, Phermad, os meus Parabéns! Ah! E já agora, deixa-me dizer-te que tiveste bem na rádio RUA. Tens cá uma voz... ui...ui... Mas, agora a falar muito a sério. Tu e o José Carlos Fernandes estiveram cinco estrelas! Conseguiram fazer-me rir em plena condução, o que não é fácil! Ehehehe)
Ainda hoje, podem assistir a um desfile de Moda Jovem e para finalizar Viviane (dos Entre Aspas) brinda-nos com um concerto.
Mais informações aqui.
segunda-feira, 22 de maio de 2006
Não queria voltar
Estive ausente. Por largos dias parti. Agora, aqui estou novamente por estes lados. Voltei. Que andei eu fazer? A subir e a descer. A caminhar, sem descanso, por longos caminhos. A sentir o pulsar do meu verde Minho. A reencontrar lugares e a conhecer gentes. A registar simpatia, sorrisos e gargalhadas. A saborear momentos de euforia, de cansaço, de bebedeira, de nostalgia, de emoção, de saudade, de tudo e de nada.
terça-feira, 9 de maio de 2006
Favor não incomodar
Estou em momento nostálgico.
terça-feira, 2 de maio de 2006
Trilho dos Montes Serranos
Percurso: Pedestre
Localização: 2 Km a Sul da vila de Cachopo, Concelho de Tavira
Distância aproximada: 9 km
Duração: 3h - 4h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 250-375
Um percurso onde se parte à descoberta da tranquila Serra do Caldeirão e do seu património natural e cultural. Situado no interior do Concelho de Tavira e com passagem pelas Casas Baixas, Alcarias de Baixo, Amoreira, Passa Frio e Garcia, o trilho brinda-nos com aromas, sons e muita cor. Nas zonas de vegetação, as estevas predominam, como que a indicar-nos o percurso. Deleitámo-nos com a ribeira da Foupanilha, enquanto que os perdidos moinhos de vento dos nossos olhos se escondem.
À distância, a aldeia surge-nos e perto revela-nos o seu ar curioso, alegre e festivo, coisa de quem, mesmo não esperando, gosta de receber quem cedo a visita.
Localização: 2 Km a Sul da vila de Cachopo, Concelho de Tavira
Distância aproximada: 9 km
Duração: 3h - 4h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 250-375
Um percurso onde se parte à descoberta da tranquila Serra do Caldeirão e do seu património natural e cultural. Situado no interior do Concelho de Tavira e com passagem pelas Casas Baixas, Alcarias de Baixo, Amoreira, Passa Frio e Garcia, o trilho brinda-nos com aromas, sons e muita cor. Nas zonas de vegetação, as estevas predominam, como que a indicar-nos o percurso. Deleitámo-nos com a ribeira da Foupanilha, enquanto que os perdidos moinhos de vento dos nossos olhos se escondem.
À distância, a aldeia surge-nos e perto revela-nos o seu ar curioso, alegre e festivo, coisa de quem, mesmo não esperando, gosta de receber quem cedo a visita.
segunda-feira, 24 de abril de 2006
quarta-feira, 19 de abril de 2006
"Force"
A propósito dos continuados abusos, violações e maus tratos às mulheres quero partilhar com vocês o anúncio interactivo que foi criado pela Lowe da África do Sul para a POWA - People Opposing Women Abuse, uma ONG que luta contra o abuso das mulheres.
Provavelmente, alguns já conhecem, pois a peça, intitulada de Force foi premiada com Leão de Prata no Festival de Cannes 2003.
A ideia passa por o leitor tentar folhear a página e não conseguir por as folhas se encontrarem coladas. Assim, só é possível ver, parcialmente, que há uma imagem de pernas femininas sob um lençol. Mas ao puxar a folha, o adesivo vai cedendo e rasgando a página. E ao rasgar o leitor entende o anúncio, pois vê uma mulher nua deitada de pernas abertas e em baixo o título: "If you have to force, it's rape".
E está tudo dito.
Provavelmente, alguns já conhecem, pois a peça, intitulada de Force foi premiada com Leão de Prata no Festival de Cannes 2003.
A ideia passa por o leitor tentar folhear a página e não conseguir por as folhas se encontrarem coladas. Assim, só é possível ver, parcialmente, que há uma imagem de pernas femininas sob um lençol. Mas ao puxar a folha, o adesivo vai cedendo e rasgando a página. E ao rasgar o leitor entende o anúncio, pois vê uma mulher nua deitada de pernas abertas e em baixo o título: "If you have to force, it's rape".
E está tudo dito.
quarta-feira, 12 de abril de 2006
segunda-feira, 10 de abril de 2006
24h Volta a Portugal em BD
Depois de ter escrito sobre BD (e parece que este mês ela, a BD, persegue-me!! ehehe), não podia deixar passar esta iniciativa do drmakete, que como ele mesmo diz: "... não é um concurso! É a edição de um livro de BD."
Por isso aqui fica o desafio "a todos os autores de BD, ilustradores, argumentistas e “contadores de histórias”; profissionais ou amadores, de nacionalidade portuguesa ou estrangeira", para participarem, pois estou ansiosa por ler histórias diferentes!
Para mais informações podem sempre visitar o site: http://www.drmakete.com/
Por isso aqui fica o desafio "a todos os autores de BD, ilustradores, argumentistas e “contadores de histórias”; profissionais ou amadores, de nacionalidade portuguesa ou estrangeira", para participarem, pois estou ansiosa por ler histórias diferentes!
Para mais informações podem sempre visitar o site: http://www.drmakete.com/
quarta-feira, 5 de abril de 2006
Maus I e II: Simples e Tocante
sumodoLIDLbroder disse...
"(...) por falar nisso...
óh tonalidade azulada, sim tu!... ainda nao vi dicas tuas a livros de banda desenhada?? como é? tu tás a falhar!??! (...)"
A pedido do sumodoLIDLbroder, as pinceladas na escrita do mês de Abril serão dedicadas à Banda Desenhada. Assim, optei pela colectânea MAUS I e II de Art Spiegelman, por ser uma obra de arte "brutalmente tocante" que me fascinou aquando os li. Através da BD, o autor comove-nos com uma história inquietante e crua sobre os acontecimentos do holocausto.
Assim, Maus I conta a história de Vladek Spiegelman, um judeu sobrevivente da Europa de Hitler e de seu filho, um autor de banda desenhada que tenta narrar a terrível história do pai e a própria História. O processo utilizado pelo o autor, onde os Nazis são os gatos e os Judeus são os ratos, resulta na perfeição!
Na sequela, Maus II, deparamo-nos com a história dos pais de Spiegelman. E Assim Começaram os Meus Problemas leva-nos dos barracões de Auschwitz até aos bungalows das montanhas Catskills.
Para terminar, Umberto Eco refere que "Maus é um livro que não conseguimos deixar a meio, nem mesmo que o sono nos assalte."
"(...) por falar nisso...
óh tonalidade azulada, sim tu!... ainda nao vi dicas tuas a livros de banda desenhada?? como é? tu tás a falhar!??! (...)"
A pedido do sumodoLIDLbroder, as pinceladas na escrita do mês de Abril serão dedicadas à Banda Desenhada. Assim, optei pela colectânea MAUS I e II de Art Spiegelman, por ser uma obra de arte "brutalmente tocante" que me fascinou aquando os li. Através da BD, o autor comove-nos com uma história inquietante e crua sobre os acontecimentos do holocausto.
Assim, Maus I conta a história de Vladek Spiegelman, um judeu sobrevivente da Europa de Hitler e de seu filho, um autor de banda desenhada que tenta narrar a terrível história do pai e a própria História. O processo utilizado pelo o autor, onde os Nazis são os gatos e os Judeus são os ratos, resulta na perfeição!
Na sequela, Maus II, deparamo-nos com a história dos pais de Spiegelman. E Assim Começaram os Meus Problemas leva-nos dos barracões de Auschwitz até aos bungalows das montanhas Catskills.
Para terminar, Umberto Eco refere que "Maus é um livro que não conseguimos deixar a meio, nem mesmo que o sono nos assalte."
terça-feira, 4 de abril de 2006
O Mar para ti
Não sei…
Amiga,
Tudo tem um começo, mas
Acho que me estão a escapar as palavras certas!!
Chamo e grito por elas, mas
Hoje nada me sai.
Assim…
fui ao album vasculhar as minhas velhas fotos e escolhi esta para te oferecer.
Não sei se sabes, mas lá no fundo, onde termina a linha do horizonte, há uma queda de água que forma um arco-íris!! Consegues imaginar? :) Então se consegues, que importância têm as palavras hoje, quando a amizade fala por si! Feliz Aniversário!
Amiga,
Tudo tem um começo, mas
Acho que me estão a escapar as palavras certas!!
Chamo e grito por elas, mas
Hoje nada me sai.
Assim…
fui ao album vasculhar as minhas velhas fotos e escolhi esta para te oferecer.
terça-feira, 28 de março de 2006
A palavra e o ser jogam à cabra-cega
"Criar uma palavra é criar um ser e isso é maior do que nós, porque vive em si mesmo na sua estranha independência. Que é que dizemos na palavra que dizemos? Que é que a palavra diz, para lá do que diz? Porque toda a palavra é um foco de irradiação que todos os domadores dela não conseguem domar. E a profunda verdade de nós é o que não sabemos e ela sabe. E onde a palavra que nos diga o que não sabemos dizer? (...) A verdade de nós e a da palavra que o disse brincam connosco à cabra-cega e nunca as apanhamos."
Vergílio Ferreira, Pensar
domingo, 19 de março de 2006
No vazio, na noite, no silêncio…
As palavras, ainda não esquecidas e sempre lembradas,
batem à porta dos pensamentos perdidos e das lágrimas abafadas,
na escuridão branca da solidão.
Nos olhares, nas mãos, nos corpos…
As tempestades ausentes, não apagam e nem esquecem,
os sentimentos que caminham no gélido silêncio insensível.
Vida incerta talvez...
Destinos incompletos que caminham por entre águas turvas e revoltas,
que guardam a nostalgia de sorrisos, de toques, de cumplicidades...
Nos verdes vales, TU, coração, te foste esconder.
Os ventos já não trazem notícias por entre uma folha e outra.
E as chuvas ainda choram no nevoeiro,
No vazio, na noite, no silêncio...
quinta-feira, 9 de março de 2006
Pinceladas na escrita
Neste mês de Março as pinceladas na escrita vão para o livro Nem tudo começa com um beijo de Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira.
A história escrita num "realismo mágico" apresenta-nos "o mundo como sendo uma casa, que tem Cave e Sótão".
Assim, conta a vida de Fio Maravilha e do seu grupo de amigos, como o Gelatina, o Molécula e o Armando Pantera que vivem nos buracos dos esgotos de uma grande cidade! Neste mundo escuro onde a luz não entra, não existe esperança, apenas abismo, dor e sombras.
Em oposição, temos o sótão que é a cidade onde vive Nuvem Maria. Um mundo luminoso, mas onde os prédios têm vista para a solidão humana! As pessoas cruzam-se, mas não se conhecem! E é neste mundo cheio de luz e cor que Fio Maravilha descobre Nuvem Maria sentada num banco de jardim. Aqui, nasce o amor impossível entre eles, pois "na Cave, Nuvem Maria não era desejada e no Sótão, Fio Maravilha não tinha futuro." Até ao dia em que a terra treme e tudo destrói e todos mata...
E o final não conto! A narrativa é acompanhada por ilustrações que acompanham a história em paralelo.
A história escrita num "realismo mágico" apresenta-nos "o mundo como sendo uma casa, que tem Cave e Sótão".
Assim, conta a vida de Fio Maravilha e do seu grupo de amigos, como o Gelatina, o Molécula e o Armando Pantera que vivem nos buracos dos esgotos de uma grande cidade! Neste mundo escuro onde a luz não entra, não existe esperança, apenas abismo, dor e sombras.
Em oposição, temos o sótão que é a cidade onde vive Nuvem Maria. Um mundo luminoso, mas onde os prédios têm vista para a solidão humana! As pessoas cruzam-se, mas não se conhecem! E é neste mundo cheio de luz e cor que Fio Maravilha descobre Nuvem Maria sentada num banco de jardim. Aqui, nasce o amor impossível entre eles, pois "na Cave, Nuvem Maria não era desejada e no Sótão, Fio Maravilha não tinha futuro." Até ao dia em que a terra treme e tudo destrói e todos mata...
E o final não conto! A narrativa é acompanhada por ilustrações que acompanham a história em paralelo.
sexta-feira, 3 de março de 2006
Banco de Jardim
Banco de jardim,
que te encontras de costas voltadas para o mar,
que escondes tu?
Memórias de dois corpos ausentes,
palavras e pensamentos,
sorrisos e olhares,
toques e silêncios,
medos e frustrações,
desejo e solidão.
Banco de jardim, de costas voltadas para o mar,
guardas o vazio de nada mais encontrar...
Na tua madeira gélida e podre,
um corpo solitário por alguém espera.
Sem cobranças, nem promessas,
mas com ilusões e sonhos.
No olhar desse corpo continua o brilho e a ânsia
de poder estar novamente ao lado do outro corpo fugido,
mas em cada espera e desejo fica sempre a desilusão
de estar sempre a acordar nas nuvens.
que te encontras de costas voltadas para o mar,
que escondes tu?
Memórias de dois corpos ausentes,
palavras e pensamentos,
sorrisos e olhares,
toques e silêncios,
medos e frustrações,
desejo e solidão.
Banco de jardim, de costas voltadas para o mar,
guardas o vazio de nada mais encontrar...
Na tua madeira gélida e podre,
um corpo solitário por alguém espera.
Sem cobranças, nem promessas,
mas com ilusões e sonhos.
No olhar desse corpo continua o brilho e a ânsia
de poder estar novamente ao lado do outro corpo fugido,
mas em cada espera e desejo fica sempre a desilusão
de estar sempre a acordar nas nuvens.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2006
Joselito Traquina do Berlinde
...responde ao teste de lógica:
"Meu... o autocarro viaja para a esquerda,
porque não se vêem as portas!"
(Bem sei que alguns de vocês
já estavam a entrar em parafuso! eheheh)
_______________
Nota: Obrigada pela vossa participação e
parabéns a todos aqueles que acertaram.
"Meu... o autocarro viaja para a esquerda,
porque não se vêem as portas!"
(Bem sei que alguns de vocês
já estavam a entrar em parafuso! eheheh)
_______________
Nota: Obrigada pela vossa participação e
parabéns a todos aqueles que acertaram.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
Trilho da Ribeira de Algibre
Percurso: Pedestre
Localização: Alfontes, Concelho de Loulé
Distância aproximada: 5 km
Duração: 2h30 - 3h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 50-196
Descendo por entre montes e vales, encontrámos a Ribeira de Algibre. Situada no interior do Concelho de Loulé, esta prima por uma beleza e uma luz única.
Caminhámos junto às margens onde podemos contemplar diferentes espécies de plantas aromáticas, tais como: trovisco e rosmaninho. Numa fase mais adiantada do percurso, observámos a Pinguela do Sr. Domingos (parecida a um teleférico). Esta em tempos, em época de cheias, servia para os habitantes locais, através da tracção manual num dos cabos, se deslocarem dentro de uma caixa de madeira.
Localização: Alfontes, Concelho de Loulé
Distância aproximada: 5 km
Duração: 2h30 - 3h (aprox.)
Grau de dificuldade: Baixo
Cotas mínima e máxima do percurso: 50-196
Descendo por entre montes e vales, encontrámos a Ribeira de Algibre. Situada no interior do Concelho de Loulé, esta prima por uma beleza e uma luz única.
Caminhámos junto às margens onde podemos contemplar diferentes espécies de plantas aromáticas, tais como: trovisco e rosmaninho. Numa fase mais adiantada do percurso, observámos a Pinguela do Sr. Domingos (parecida a um teleférico). Esta em tempos, em época de cheias, servia para os habitantes locais, através da tracção manual num dos cabos, se deslocarem dentro de uma caixa de madeira.
Outros pontos de interesse são os dois moinhos: o moinho Esgalhado e o moinho das Fontes. Estes encontram-se quase escondidos, adormecidos e degradados (mais uma vez continua-se a deixar perder o património rústico). Seguidamente, deparámo-nos com um açude. Após mergulharmos nesta calma paisagem apetecível, recuámos e seguindo as marcas do trilho começámos a subir até aos 196 metros. Já no topo, a contemplação do Barrocal Algarvio vai até ao alcance da vista. As oliveiras e as amendoeiras em flor estão por toda a parte. “São sons, cores e perfumes bastante convidativos”.
Em meados de Março, façam uma pausa. Inscrevam-se e venham comigo à próxima caminhada. Para mais informações consultem o programa.
Em meados de Março, façam uma pausa. Inscrevam-se e venham comigo à próxima caminhada. Para mais informações consultem o programa.
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