Quem vem e atravessa o rio
junto à Serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende até ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata sanjoanina
erigida sobre um monte
no meio da neblina
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós
Esse teu ar grave e sério
num rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem moi um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa
junto à Serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende até ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata sanjoanina
erigida sobre um monte
no meio da neblina
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós
Esse teu ar grave e sério
num rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem moi um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa
Rui Veloso - Carlos Tê
7 comentários:
Adoro!!!Adoro!***
Gosto muito desta música e letra! Mesmo!
Estes dois ainda formam uma grande dupla! :)
Jinhos!
A foto tem tudo a ver com o tempo que por aqui se faz...
Amo Rui Veloso!Amo todas as canções!
Obrigada!
Bom final de semana!
:)
Esta foto está magnífica. A última vez que vi este cenário, tinha uns palmos a menos... e a memória já é baça :)
Aí o que eu já namorei ao som desta música... :)
Beijinhos de intenso carinho
porto
de
todos
os
cais
e
abrigos
(este poema constrói pontes de ternura!)
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