sexta-feira, 28 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
"A Última Fome"
Março já está na sua recta final, mas aproveito ainda para dedicar algumas linhas ao livro do mês. Hoje escrevo sobre este magnífico livro de ficção científica. Devia ter uns dezasseis anos quando li A Última Fome. Naquela altura era uma perdida por livros de ficção científica. Agora já não sou tãaaao perdida, mas ainda os leio.
A fome não era o único horror num mundo a caminhar para o apocalipse…
Roger olhou em frente: «O exército está a deslocar-se para posições nos arredores de Londres e de todos os outros grandes centros populacionais. A partir da madrugada de amanhã , as estradas estarão fechadas.»
John disse: «[…] Nenhum exército do mundo pode impedir uma cidade de romper todas as barreiras sob a pressão da fome. Que espera o Governo ganhar com isso?»
«Tempo. O suficiente desse bem precioso para completar os preparativos da sua segunda linha de acção.»
«E essa linha de acção é…»
«Bombas atómicas para as cidades pequenas, bombas de hidrogénio para locais como Liverpul, Birmingham, Leeds, duas ou três para Londres. Não interessa economizá-las, pois não serão necessárias num futuro próximo.»
Tudo começa com um vírus, Chung-li, que destrói todos os cereais que constituíam a base da alimentação humana. Milhares de pessoas começam a morrer à fome. Inevitavelmente, cidades inteiras começam a ser pilhadas. Os motins causam mais mortes. Tudo é destruição. No limite da fome, as pessoas esquecem rápido o mundo da civilização e transformam-se em autênticos canibais. Impera a lei da sobrevivência.
No meio deste inferno todo em que o Governo determina a extinção da raça humana, existem alguns grupos que lutam e procuram alternativas ao canibalismo. É nesta luta que surge a tão esperada solução. E são eles, como únicos sobreviventes ao inferno, que têm “uma cidade para construir”.
E foi com este pequeno cenário que o autor John Christopher conseguiu criar um mundo de horror. Ainda me lembro de ter passado a noite quase toda em claro, no dia em que acabei de ler o livro.
A fome não era o único horror num mundo a caminhar para o apocalipse…
Roger olhou em frente: «O exército está a deslocar-se para posições nos arredores de Londres e de todos os outros grandes centros populacionais. A partir da madrugada de amanhã , as estradas estarão fechadas.»
John disse: «[…] Nenhum exército do mundo pode impedir uma cidade de romper todas as barreiras sob a pressão da fome. Que espera o Governo ganhar com isso?»
«Tempo. O suficiente desse bem precioso para completar os preparativos da sua segunda linha de acção.»
«E essa linha de acção é…»
«Bombas atómicas para as cidades pequenas, bombas de hidrogénio para locais como Liverpul, Birmingham, Leeds, duas ou três para Londres. Não interessa economizá-las, pois não serão necessárias num futuro próximo.»
Tudo começa com um vírus, Chung-li, que destrói todos os cereais que constituíam a base da alimentação humana. Milhares de pessoas começam a morrer à fome. Inevitavelmente, cidades inteiras começam a ser pilhadas. Os motins causam mais mortes. Tudo é destruição. No limite da fome, as pessoas esquecem rápido o mundo da civilização e transformam-se em autênticos canibais. Impera a lei da sobrevivência.
No meio deste inferno todo em que o Governo determina a extinção da raça humana, existem alguns grupos que lutam e procuram alternativas ao canibalismo. É nesta luta que surge a tão esperada solução. E são eles, como únicos sobreviventes ao inferno, que têm “uma cidade para construir”.
E foi com este pequeno cenário que o autor John Christopher conseguiu criar um mundo de horror. Ainda me lembro de ter passado a noite quase toda em claro, no dia em que acabei de ler o livro.
segunda-feira, 3 de março de 2008
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