… é um dos muitos poemas que pode ser encontrado em O cheiro da sombra das flores, de João Negreiros.
Um “amigo virtual” deu-me a conhecer este autor (numa das pinceladas que por aqui deixou) e fiquei deliciada com a sua escrita… diferente. Tão trágica e dorida, mas ao mesmo tempo tão solta e livre.
Joaquim Pessoa refere no prefácio, que “Negreiros rasga, fere, incomoda, impacienta. O seu discurso não é doce, o seu lirismo está frequentemente carregado de angústia, de ansiedade, de premência…”, mas eu não me senti rasgada, nem ferida. Incomodada sim, porque deixou os meus pensamentos perdidos em tantas e tantas imagens fugazes. Impaciente sim, porque em cada poema lido crescia em mim uma vontade de me saciar com mais e mais um. E encontrei doçura, mesmo nas palavras mais angustiadas e mais ansiosas!
Sim parei, mas parei apenas no fim. Neste poema «A única verdade absoluta»: “As pessoas quando sentem/fazem-no com o coração/é no trajecto p’ra cabeça/que se perde a informação”. Foi aqui que parei. Nestas palavras onde agora deixo o meu silêncio...
Um “amigo virtual” deu-me a conhecer este autor (numa das pinceladas que por aqui deixou) e fiquei deliciada com a sua escrita… diferente. Tão trágica e dorida, mas ao mesmo tempo tão solta e livre.
Joaquim Pessoa refere no prefácio, que “Negreiros rasga, fere, incomoda, impacienta. O seu discurso não é doce, o seu lirismo está frequentemente carregado de angústia, de ansiedade, de premência…”, mas eu não me senti rasgada, nem ferida. Incomodada sim, porque deixou os meus pensamentos perdidos em tantas e tantas imagens fugazes. Impaciente sim, porque em cada poema lido crescia em mim uma vontade de me saciar com mais e mais um. E encontrei doçura, mesmo nas palavras mais angustiadas e mais ansiosas!
Sim parei, mas parei apenas no fim. Neste poema «A única verdade absoluta»: “As pessoas quando sentem/fazem-no com o coração/é no trajecto p’ra cabeça/que se perde a informação”. Foi aqui que parei. Nestas palavras onde agora deixo o meu silêncio...
15 comentários:
Eu bem que te avisei... :)
E sabes, tu ainda nao viste nada!
Onde é que se encontra à venda esse livro?! Fiquei mais do que curiosa...encantada!!! (Quero resposta!!!)
Uma fatia desse doce que seja a dose recomendada para uma vida inteira de cada um de nós!
:)))))
Filipe,
E ainda bem que eu acreditei! :)
Então mostra-me o que ainda há para ver!
Su,
Olha eu não consegui encontrá-lo nas minhas livrarias habituais, nem nas Bertrand e Fnac, por isso mandei-o vir daqui:
https://www.livrosnet.com/
Demorou uns três ou quatro dias a chegar, mas valeu bem a pena!
Beijinho e que o teu fim-de-semana seja colorido
a escrita do João toca, entra, é profunda, diferente, e é mesmo para todos porque tem o cheiro da sombra dele em tudo.
Eu que o conheço adoro-o
Já encomendei! ;))
e que terno pode ser imaginar
que amar seja a m a r !
~
felizmente há quem tenha o coração também na cabeça... e nada, ou pouco se perde..
ah! quanto à fatia... o amor precisa mesmo de alimento, e diário!
beijo
Olá!
E vão dois!...
Também o Farol no Vento do Norte falou deste livro...
O cheiro das flores propaga-se, e ainda bem! :)
Faz falta poesia deste tipo, ancorada ao mar do quotidiano, expurgada de lirismos desnecessários, mas, ainda assim, perfumada pela maresia...
"Primeiro, estranha-se; depois, entranha-se!" :)
Obrigado pela visita.
Continuação de um óptimo fim de semana.
ahhh!
Ainda não viu nada, Filipolas!
Vais despir-te, ursolas?
Meu caro artolas e amigolas ruinzolas... ela ainda não viu nadolas porque os segredos estão nas solas...
Percebido, inteligentolas?!
não conhecia o autor, mas isso em mim, se fossem raças de ovelhas...
mas li... e gostei tal como tu dessas pinceladas...
estar mais atento a ele e a outros que escrevem, afinal a vida não é só o pasto..
abrazo serrano
Bem "Pincelado" ...!
Bom Carnaval ...
Bjks da M&M & Cª!
Gostei destas pinceladas, ácerca de um poeta que desconhecia.
Quanto ao sentir, há muitas maneiras de sentir, não me parece que sejam todas só com o coração...
Jinhos!
Eu também não conhecia o autor mas deliciei-me com as palavras que aqui deixaste.
Bastam-me as poucas que aqui partilhas para eu também nelas achar alguma doçura.
Um abraço.
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