segunda-feira, 21 de novembro de 2011

o nascer da Terra

Un Sembrado de Estrellas, Patricia López Latour, Argentina

«Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal, nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto sob outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre.
Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.»
Contos do Nascer da Terra, Mia Couto

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Trilho de Almeida

Percurso: Pedestre 
Localização: Almeida, Guarda 
Distância aproximada: 2 km 
Duração aproximada: 1 hora 
Grau de dificuldade: Baixo 

Aqui estamos no nosso segundo destino. Almeida é uma vila muito característica, pois as muralhas que a protegem são em forma de estrela. Pena que esta imagem deslumbrante da fortaleza de Almeida só seja possível vista de cima ou em formato postal. 

Começámos o nosso percurso pedestre na entrada da fortaleza, mas como o dia estava bonito, paramos de imediato para tirar umas fotografias à entrada da porta de São Francisco. Afinal esta é considerada uma das mais bonitas do país! 
Ao passarmos o túnel, temos o Quartel das Esquadras e um pouco mais à frente a Igreja da Misericórdia e seguindo o percurso vamos dar às Casamatas. Estas salas e corredores subterrâneos tinham como função acolher a população em caso de ataque, mas mais tarde também serviram de prisão. Mas continuemos a nossa caminhada até às ruínas do Castelo e ao Palácio da Vedoria. Depois passámos pela Igreja Matriz e subimos às muralhas da fortaleza para vislumbrar a vila e a paisagem em redor.

Próxima paragem: Castelo Rodrigo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"ele, era outra coisa"

unbroken heartValery Milovic, EUA

«Jorge parou em frente dela e ficaram ambos, alguns instantes, de olhos nos olhos, esforçando-se por devassar o segredo impenetrável dos seus corações, de sondar o seu pensamento a fundo. Procuravam ver a nu as suas consciências, numa interrogação ardente e muda. Luta íntima de dois seres que, embora vivessem lado a lado, sempre se ignoravam, suspeitavam um do outro, se farejavam, se espreitavam, sem nunca se conhecerem até ao fundo lodoso da alma.» 
Bel-Ami, Guy de Maupassant

sábado, 12 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

preso à solidão dos livros

Tomasz Pietrzyk, Polónia 

«Você tem George. Sabe que ele voltará. Mas imagine se não tivesse ninguém. [...] Imagine que tinha de ficar aqui sentado, a ler, a ler. Os livros não servem. Um homem precisa de alguém, alguém que esteja perto. Uma pessoa fica louca quando não tem ninguém. Não importa quem seja o outro, desde que esteja acompanhada. Eu lhe digo - gritou-lhe - eu lhe digo que uma pessoa sente-se tão só que até fica doente.»
Ratos e Homens, John Steinbeck

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