sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tão longe, tão perto

Lagoa, Portugal

As palavras são poucas para espelhar os sentires e as emoções que todos os dias marcam a distância deste ano. 
São os momentos de ausência no despertar das manhãs e as conversas demasiadamente curtas no final das noites, que ditam o passar das semanas. 
A contagem decrescente no calendário não é sinónimo de suavização de saudade, mas atenua a dor no coração. 
Há dias cinzentos, azuis e de todas as cores. Há dias e dias. E há sempre a esperança no dia do regresso a casa. 
Até lá fica o pensamento no sabor dos dias vividos, o calor do abraço na despedida e o sorriso nas palavras que chegam.

2 comentários:

Teté disse...

Estás a trabalhar longe de casa?Este país cada vez mais está uma tristeza maior, conheço um monte de rapaziada nova emigrada... E muitos não vão voltar!

Beijocas

Paula disse...

Sê paciente... é uma chatice, é verdade...
Um abraço apertado e tudo de bom!

Pinturas populares (últimos 30 dias)