A novela Uma Aventura Inquietante, de José Rodrigues Miguéis, com «traços de sátira e filosofia» remete-nos para um crime passado na Bélgica. Logo pelo título podemos considerar que o autor quer preparar-nos para uma aventura surpreendente e de perder a respiração.
A novela está dividida em três partes, contendo ainda uma introdução e uma conclusão com notas do autor. É na introdução, que o autor nos conta que foi «numa tarde […] de fim do Verão» que encontrou «o Personagem» e confessa-nos que a sua fantasia só intervém na história, para compor «os factos e a paisagem».
Toda a história é descrita como sendo um diário. O autor narra os acontecimentos do antes, durante e pós aventura. Descreve-os ao pormenor de tal forma, que nos dá a sensação de estarmos a viver essa aventura na hora e no local exacto.
«O relógio redondo da sala de piquete, […] marca as três e vinte», madrugada, do dia 20 de Fevereiro. Assim, tem início a aventura e já não dá para parar de ler.
Um cadáver é encontrado fora de horas no lago de Woluwee, situado na Avenida de Tervueren, em Bruxelas.
«- Alô! Sim… O lago não está gelado? É pena. Não podiam ter descoberto isso mais cedo? Ou esperar até de manhã? Lindas horas para andar à pesca!»
Contrariado, o comissário Petitjean e os seus agentes dirigem-se para o local da ocorrência. Após a autópsia vem-se a confirmar que houve crime e dá-se início à investigação. A vítima é identificada e com a ida de três testemunhas ao Comissariado começamos a aproximar-nos do suspeito. É então que surge o personagem principal, Zacarias de Almeida. O português que estrangulou brutalmente Madame Ida Piorkowska, no lago de Woluwee. E no dia 25 de Fevereiro, por volta das dez da noite, Zacarias de Almeida é preso no seu apartamento.
Para nos ajudar a conhecer Zacarias de Almeida, o narrador leva-nos a viajar no seu passado, incluindo para os acontecimentos passados no dia em que se deu o crime. É através deste recuar no tempo que nos antecipamos às investigações de Petitjean e começamos a simpatizar com o nosso herói, pois descobrimos que no dia 19, enquanto Zacarias de Almeida estava no Majestic, «a rir com o Bucha & Estica», Piorkowska estava a ser «estrangulada em Woluwee».
Entretanto Zacarias de Almeida é levado ao Serviço Psiquiátrico e com muita paciência e imaginação aceita todas as atrocidades que lhe estão a acontecer. Até que se cansa e de acusado passa à ofensiva, revelando as suas suposições ao advogado Vanvliet e a Rigaux, o ajudante do comissário Petitjean. E é com esta reviravolta que no dia 19 de Março dá-se o concluir da investigação e no dia 21, Zacarias de Almeida regressa a casa.
Uma história policial que acaba em romance de amor. E uma aventura deveras inquietante, que terão de ler caso pretendam descobrir o assassino.
A novela está dividida em três partes, contendo ainda uma introdução e uma conclusão com notas do autor. É na introdução, que o autor nos conta que foi «numa tarde […] de fim do Verão» que encontrou «o Personagem» e confessa-nos que a sua fantasia só intervém na história, para compor «os factos e a paisagem».
Toda a história é descrita como sendo um diário. O autor narra os acontecimentos do antes, durante e pós aventura. Descreve-os ao pormenor de tal forma, que nos dá a sensação de estarmos a viver essa aventura na hora e no local exacto.
«O relógio redondo da sala de piquete, […] marca as três e vinte», madrugada, do dia 20 de Fevereiro. Assim, tem início a aventura e já não dá para parar de ler.
Um cadáver é encontrado fora de horas no lago de Woluwee, situado na Avenida de Tervueren, em Bruxelas.
«- Alô! Sim… O lago não está gelado? É pena. Não podiam ter descoberto isso mais cedo? Ou esperar até de manhã? Lindas horas para andar à pesca!»
Contrariado, o comissário Petitjean e os seus agentes dirigem-se para o local da ocorrência. Após a autópsia vem-se a confirmar que houve crime e dá-se início à investigação. A vítima é identificada e com a ida de três testemunhas ao Comissariado começamos a aproximar-nos do suspeito. É então que surge o personagem principal, Zacarias de Almeida. O português que estrangulou brutalmente Madame Ida Piorkowska, no lago de Woluwee. E no dia 25 de Fevereiro, por volta das dez da noite, Zacarias de Almeida é preso no seu apartamento.
Para nos ajudar a conhecer Zacarias de Almeida, o narrador leva-nos a viajar no seu passado, incluindo para os acontecimentos passados no dia em que se deu o crime. É através deste recuar no tempo que nos antecipamos às investigações de Petitjean e começamos a simpatizar com o nosso herói, pois descobrimos que no dia 19, enquanto Zacarias de Almeida estava no Majestic, «a rir com o Bucha & Estica», Piorkowska estava a ser «estrangulada em Woluwee».
Entretanto Zacarias de Almeida é levado ao Serviço Psiquiátrico e com muita paciência e imaginação aceita todas as atrocidades que lhe estão a acontecer. Até que se cansa e de acusado passa à ofensiva, revelando as suas suposições ao advogado Vanvliet e a Rigaux, o ajudante do comissário Petitjean. E é com esta reviravolta que no dia 19 de Março dá-se o concluir da investigação e no dia 21, Zacarias de Almeida regressa a casa.
Uma história policial que acaba em romance de amor. E uma aventura deveras inquietante, que terão de ler caso pretendam descobrir o assassino.
3 comentários:
Eu quero, eu quero!!!
É mesmo a minha cara, adoro romances policiais! :)))
Obrigada por mais esta dica... :D
Beijinhos e bom fim de semana para ti!
Passei para mandar um beijo... Bejo que está a ler o mesmo livro que a Ana Lúcia da Floresta das Leituras.
Beijo
Teté, olá
:) Lê que vais gostar! Lê também "Léah e outras histórias", que também é muito bom.
Beijinhos
Cristina Bernardes, olá
Obrigada pela visita. :)
O "Pinceladas na escrita" não refere o livro que estou a ler de momento, até porque eu leio tão rápido que não conseguiria estar sempre a actualizá-lo. Neste campo menciono apenas o livro que selecciono para falar em cada mês. :) "O Estrangeiro" foi o livro do mês de Agosto.
Beijinhos e boas leituras!
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