O Segredo da Casa de Riverton, de Kate Morton foi um dos livros que recebi este Natal. Ainda não tinha ouvido falar da sua história (melhor assim) e como a sinopse agradou-me optei por lê-lo nestes dias de descanso.
O ano presente é o de 1999. Grace Bradley, uma antiga criada da casa de Riverton, recebe uma carta de Ursula, uma cineasta que pretende fazer um filme sobre o poeta R. S. Hunter que se suicidou, no Verão de 1924, junto ao lago da casa de Riverton. Com a chegada da carta, Grace transporta-se para o passado. Nos caminhos da sua memória, Grace revive uma série de acontecimentos que tinham ficado há muito guardados e adormecidos e agora era tempo de acordá-los.
O Segredo da Casa de Riverton, passado em Inglaterra, começa no ano de 1914 com a chegada de Grace à casa de uma família britânica e termina em 1924, com a morte do poeta nessa mesma casa. Atravessa a I Guerra Mundial e apanha os loucos anos 20.
“Tenho pensado no dia em que entrei em Riverton. Lembro-me muito bem. Os anos que medeiam encolhem-se como o fole de uma concertina e estamos em Junho de 1914. Tenho outra vez catorze anos: ingénua, tosca, aterrorizada, seguindo a Nancy lance após lance de escadas em madeira de olmo, esfregadas à mão.”
É através das palavras de Grace que ficamos a conhecer o segredo que envolve a casa de campo da família Ashbury. Ficamos a conhecer os principais intervenientes da tragédia: Hannah e Emmeline, as irmãs Hartford e Robbie Hunter, o jovem poeta. E muitos outros personagens, pois Grace conta-nos também, paralelamente, a sua história presente e passada. Não a conta à cineasta Ursula, opta antes por gravá-la numa cassete, pois é para o seu neto Marcus que Grace fala.
Obviamente que não vos conto o segredo, mas refiro que O Segredo da Casa de Riverton é um romance inquietante e viciante. Em certos momentos senti-me mesmo uma das personagens a deambular pelas salas, quartos e jardins da casa ou a caminhar pelas ruas de Londres.
A autora com a sua escrita fluída e envolvente cativou-me da primeira até à última linha. Como estreia da autora está um romance de época muito bem conseguido. Os seus personagens estão agradavelmente bem caracterizados e dão vida a uma história extraordinária com um final surpreendente.
O ano presente é o de 1999. Grace Bradley, uma antiga criada da casa de Riverton, recebe uma carta de Ursula, uma cineasta que pretende fazer um filme sobre o poeta R. S. Hunter que se suicidou, no Verão de 1924, junto ao lago da casa de Riverton. Com a chegada da carta, Grace transporta-se para o passado. Nos caminhos da sua memória, Grace revive uma série de acontecimentos que tinham ficado há muito guardados e adormecidos e agora era tempo de acordá-los.
O Segredo da Casa de Riverton, passado em Inglaterra, começa no ano de 1914 com a chegada de Grace à casa de uma família britânica e termina em 1924, com a morte do poeta nessa mesma casa. Atravessa a I Guerra Mundial e apanha os loucos anos 20.
“Tenho pensado no dia em que entrei em Riverton. Lembro-me muito bem. Os anos que medeiam encolhem-se como o fole de uma concertina e estamos em Junho de 1914. Tenho outra vez catorze anos: ingénua, tosca, aterrorizada, seguindo a Nancy lance após lance de escadas em madeira de olmo, esfregadas à mão.”
É através das palavras de Grace que ficamos a conhecer o segredo que envolve a casa de campo da família Ashbury. Ficamos a conhecer os principais intervenientes da tragédia: Hannah e Emmeline, as irmãs Hartford e Robbie Hunter, o jovem poeta. E muitos outros personagens, pois Grace conta-nos também, paralelamente, a sua história presente e passada. Não a conta à cineasta Ursula, opta antes por gravá-la numa cassete, pois é para o seu neto Marcus que Grace fala.
Obviamente que não vos conto o segredo, mas refiro que O Segredo da Casa de Riverton é um romance inquietante e viciante. Em certos momentos senti-me mesmo uma das personagens a deambular pelas salas, quartos e jardins da casa ou a caminhar pelas ruas de Londres.
A autora com a sua escrita fluída e envolvente cativou-me da primeira até à última linha. Como estreia da autora está um romance de época muito bem conseguido. Os seus personagens estão agradavelmente bem caracterizados e dão vida a uma história extraordinária com um final surpreendente.
8 comentários:
Que giro, acabei precisamente de ler este livro. Partilho a tua opinião, é um livro muito bom. Adorei a escrita da Kate Morton e a forma como ela conta a história. O único defeito que aponto é o ritmo por vezes lento da história, mas nunca foi suficiente para me desinteressar. Recomendado!
Hummm... recomendação tua... vou anotar! Ainda por cima gosto imenso destes romances de época!
Beijoca e continuação de Boas Festas! :)*
raios, com as festas nem tenho tempo pra ler...estou a precisar de umas horas seguidas de leitura.
beijinho
Canochinha, olá
Sim o livro surpreendeu-me pela positiva. Quando o recebi no Natal fiquei logo com imensa vontade de o ler. E como tinha acabado o "Cem Anos de Solidão"... :)
Teté,
anota sim, porque tenho a certeza que vais gostar. Ainda mais se gostas de romances de época! :)
Beijinhos e aproveita bem a entrada em 2009
Andas sem tempo para leituras, S. G. ex - Fernando Pessoa!? Epá isso é grave!! Vê lá se arranjas umas horitas para ti e para as tuas leituras, rapaz! :) E depois não te esqueças de recomendá-las.
Beijinhos
Boa sugestão, também já tinha ouvido falar deste livro, fiquei com vontade de o ler depois de ler esta fantástica opinião.
Quanto a livros no sapatinho, nem por isso como tenho tantos, as pessoas já têm medo de me oferecer porque podem dar-me repetidos e além disso sabem que sou um pouco esquisito com o que leio eheheheh
Fica bem
Tons de Azul,
” Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”
Carlos Drummond de Andrade
Feliz Ano Novo são os votos da M&M & Cª!
um feliz 2009!
Pipas, olá
:) Se o leres depois logo me contas a tua opinião.
Olha tens de fazer como eu. Dás umas dicas, assim sempre não corres tantos riscos de receber livros que não sejam aqueles que esperavas! LOL
Um bom ano de 2009!
Miguel e Cª
Obrigada pelas palavras citadas!
Será com certeza um bom ano tanto para mim, como para ti. Vamos fazer por isso! :)
Abraços e beijinhos para vocês os quatro
André Benjamim,
Obrigada e um feliz ano de 2009 também para ti!
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