terça-feira, 20 de janeiro de 2009

“matando a paz no médio oriente”

Os Cinco Sentidos, de Arsénio ReisEste mês apresento-vos o livro Os Cinco Sentidos, de Arsénio Reis, que tem uma capa extraordinária!
Os Cinco Sentidos é essencialmente uma reportagem onde o jornalista Arsénio Reis relata-nos a sua experiência vivida durante o período em que esteve no Médio Oriente, como enviado da Rádio Renascença, em 2002.
Após uma breve introdução, onde o jornalista relata a sua partida de Lisboa para o “Outro Mundo”, encontramos finalmente «Jerusalém: A capital da divisão».
Nos capítulos seguintes, Arsénio Reis dá-nos a conhecer os cinco sentidos, que são eles: o «Olfacto: O cheiro da morte em Jenin»; a «Visão: Abrir os olhos em Belém»; a «Audição: O cantar das armas em Ramallah»; o «Tacto: Apalpar o medo em Gaza» e por último o «Sabor: As beringelas de Jericó».
Arsénio Reis termina o seu testemunho com «O regresso à rotina», onde tudo é tão diferente e onde encontra a paz.
A constante violência que o Mundo tem vindo assistir no conflito israelo-palestiniano é uma luta que não me faz sentido algum. De uma forma simples e isenta, Arsénio Reis soube relatar-nos os seus dias na guerra e no fim, após ter lido as suas palavras, termino com as mesmas palavras do jornalista: “Não posso dizer que percebo agora melhor o que se passa entre aqueles dois povos. Pelo contrário, para mim continua a ser intolerável que aquela situação se mantenha.”

3 comentários:

Unknown disse...

Parece ser um livro muito interessante, tenho vários deste género e recomendo o Hotel babilónia, do falecido jornalista Carlos Cáceres Monteiro onde ele fala dos diversos conflitos que ele cobriu como repórter.
Dentro da temática do médio oriente, recomendo o do jornalista Henrique Cymerman Entrevistas no Centro do Mundo, onde reproduz as entrevistas que fez a vários intervenientes do conflito Israelo-Árabe, nomeadamente o Arafat.
Fica bem

Teté disse...

Parece ser um relato interessante e não posso concordar mais com a última frase.

Beijinhos!

anamoris disse...

Felizmente nunca vivi uma situação de guerra. Quem vive sempre em Paz se calhar não lhe consegue dar o valor devido
Concordo plenamente é incomprenssível o que aquelas crianças andam a sofrer.
Beijos

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