segunda-feira, 7 de março de 2022
Livros da minha biblioteca para a Semana da Leitura
Até 11 de março celebra-se a Semana da Leitura e a convite do Plano Nacional de Leitura gostaria de vos falar de alguns livros da minha biblioteca.Optei por vos falar de livros que li entre a minha adolescência e juventude, porque foi a época mais voraz e saciante.
Os livros fazem parte de mim. É neles que encontro as respostas às minhas inquietações e o meu escape para a sanidade.
Um livro que marcou a minha adolescência foi A Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez. Esta foi uma história forte para a altura e a sua personagem acompanhou os meus pensamentos por muitos anos.
Outros dois livros que também recordo constantemente são O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder e o Memorial do Convento de José Saramago. O primeiro por toda a questão filosófica que nos faz pensar e a colocar muitos porquês. Foi sem dúvida dos livros mais fascinantes que li aos 13 anos. Já o universo mágico e místico dos personagens do Memorial fizeram com que até aos dias de hoje eu jamais esquecesse a história de Baltasar e Blimunda, a passarola, os frascos das vontades.
Depois na ânsia de tentar perceber o porquê do Holocausto, lia tudo o que encontrava. Foi assim que descobri Sem Destino de Imre Kertész, um livro que podia ser igual a tantos outros, mas não. O autor quis mostrar o lado bonito dos Campos, mas nas suas palavras suaves está toda a dor.
Destaco ainda Cisnes Selvagens de Jung Chang. Uma história poderosa passada na China e que relata a vida de três mulheres: avó, mãe e filha. Este romance fascinante revelou-se para mim um importante documento histórico. E porque não lê-lo para celebrar a efeméride do Dia da Mulher?
Termino com O Principezinho de Saint-Exupéry, que li em adulta e que considero que devia ser lido em várias fases da nossa vida, para recordarmos sempre o quanto "o essencial é invisível aos nossos olhos".
Ah! E Espreita a Geografia de Portugal foi o livro que o pequerrucho cá de casa quis partilhar para juntar ao seu preferido: Espreita o Atlas. Já não fazemos viagem alguma sem ele espreitar primeiro o destino a ir.
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2 comentários:
Li A Lua de Joana há uns anos, quando saiu e chorei no final, coisa que muito muito raramente me acontece.É um final inesperado e comovente.
Beijinhos:))
É sem dúvida um livro marcante, Isabel. Acho que ainda o irei reler este ano. ;)
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