Sagres, Portugal
"Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?"
in Poesias inéditas, Fernando Pessoa
2 comentários:
Eheheh, vi passar uma nuvem parecida, sem precisar de ir a Sagres... :)
Beijocas
;) Há nuvens incríveis por este mundo fora, Teté!
Beijoquinhas
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