sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Cidades
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Prendas de Natal
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Inverno
«Vivi em constante Inverno,
sem uma ponta de Sol,
e em gélida escuridão
percorri ruelas de solidão.
Numa manhã ao acordar,
deparei-me com a Primavera,
e uma ponta de Sol rejuvenesceu o meu jardim,
que tinha sido queimado com a geada,
com a mesma intensidade, com que eu nunca fui amada.
No momento em que o Verão bateu-me à porta,
acabaram-se-me os desamores,
porque trouxera o brilho dos teus olhos azuis,
e o Sol que prometera bronzear todos os amores.
Mas a ilusão foi companheira do Outono,
e na minha vida surgiram sem demora
e sem ambiente calmo,
lágrimas escorreram pela minha face,
como folhas desavindas, ao caírem de uma árvore.»
As minhas quatro Estações, Carla Costeira
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Cinco anos a pintar em...
O tonsdeazul hoje está de parabéns. Tem uma mão cheia de anos!
Deixei de conhecer virtualmente a minha amiga Teté. Agora conheço-a mesmo em pessoa. A oportunidade surgiu e pronto, conheci uma mulher fantástica, que é tudo aquilo que mostra ser no seu blogue e muito mais. Para ti, muitos beijinhos. ^.^
Vi menos cinema este ano, mas registo três filmes que valeram realmente todos os minutos.
Concertos foram alguns, mas destaco dois como os que tocaram cá dentro. O terceiro dia do Alive, com Pearl Jam e o concerto de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble.
Quanto a teatro aconselho mesmo a peça O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti de Bertolt Brecht, que ainda está em cena até 30 de Janeiro de 2011. É divinal! O Miguel Guilherme é do melhor, não retirando mérito aos outros actores. Os cenários estão muito bons e a composição musical ajuda abrilhantar o que já está brilhante.
Finalmente chego aos livros. 102 livros lidos este ano. 47 lusófonos e 55 estrangeiros. Tal como o ano passado, não foi fácil fazer uma selecção. Daí optei por dividi-los em categorias.
- O Evangelho do Enforcado de David Soares
- A Quinta dos Animais de George Orwell
- a verdade dói e pode estar errada de João Negreiros
Termino com beijinhos e abraços.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Sonhos de Natal
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
"quais são para ti as coisas mais belas do mundo?"
Eu sei hoje que ele queria dizer que a cada um de nós cabe fazer um esforço para ser melhor, fazer melhor, cuidar melhor de nós próprios e dos outros. A cada um cabe a obrigação de cuidar do mundo, porque o mundo é um condomínio enorme onde todos temos casa.
O meu avô queria dizer que não devemos ficar parados à espera de que algo aconteça. A magia de estarmos vivos vem da possibilidade de fazermos acontecer.»
É assim que começa a história infantil As mais belas coisas do mundo, de Valter Hugo Mãe. Uma história que nos vem (re)lembrar o sabor das melhores coisas da vida.
domingo, 12 de dezembro de 2010
"o coração dela bateu depressa,...
... sentiu-o no pescoço, custou-lhe respirar"
«Se namorares comigo, dou-te um pombo, cem escudos e um livro.
Ilídio. Ela temia o que desejava. Tentou distinguir um cheiro por baixo do suor que repassava o papel. O amor, ela sempre sonhara com essa palavra, essa ideia. Agora podia começar a vivê-la. Escondeu o papel no louceiro.»
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Músicas de Natal
«E o nevoeiro sempre a aumentar, e o frio a tornar-se cada vez mais vivo, cada vez mais áspero e penetrante. Se o bom São Dunstan, patrono dos ferreiros, tivesse apertado o nariz do diabo com um frio tão mordente, em vez de servir-se do seu elemento familiar, o diabo gritaria com certeza a sério. O proprietário de um jovem nariz pontiagudo deteve-se a tremer em frente da porta de Scrooge para o regalar com uma balada de Natal mas, logo ao primeiro verso da introdução:
Deus o abençoe, alegre cavalheiro!
Scrooge pegou na régua que estava em cima da carteira com um gesto tão enérgico que o cantor semicongelado deitou a fugir aterrorizado, abandonando o buraco da fechadura ao nevoeiro e ao frio.»
sábado, 4 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Cheiro a Natal
«Mas estou certo de ter, pelo menos, encarado sempre o Natal, de cada vez que ele apareceu, e à parte o respeito devido ao seu nome sagrado e à sua santa origem, se é que se podem separar estas coisas do Natal, sim, sempre encarei o Natal como um tempo feliz, um tempo de bem-querença, de perdão, de caridade, de boas relações; a única época que eu saiba em que, no longo calendário do ano, homens e mulheres parecem, num consentimento unânime, abrir os corações e pensar na pobre gente que lhes fica por baixo, como companheiros de viagem desta vida para outra, o que são de facto, e não como uma outra raça de criaturas visando um objectivo diverso. Deste modo, tio, embora o Natal nunca me tenha metido uma moeda de oiro ou de prata no bolso, creio que o Natal me fez bem e me fará bem. [...]
- Se ouço sair mais uma palavra da sua boca - disse-lhe Scrooge -, festejará o Natal com a perda do emprego.»
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
"Bem-vindo ao grande mundo"
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
"os homens nunca se contentam"
As Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira foi a última descoberta lida. Esta obra é uma aventura pegada e como a Isabel Maia bem referiu faz lembrar, sem dúvida, as aventuras mirabolantes de Alice no País das Maravilhas, de Carroll, As Viagens de Gulliver, de Swift e eu ainda acrescento que também me fez viajar até à trilogia Os Nossos Antepassados, de Calvino.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
"voo solitário"
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Banco de Livros arranca hoje
sábado, 13 de novembro de 2010
«O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti»
«Excepcional apreciador da bebida, Puntila sofre de dupla personalidade: quando está sóbrio é arrogante e egocêntrico, quando está ébrio é fraternal e compassivo. Oscilando entre ambos os extremos, ele surpreende e confunde tudo e todos, amigos, subordinados e desconhecidos.
Esculpida como uma parábola, contendo a riqueza de reflexões maiores sobre o poder, a justiça, a igualdade entre os homens e a dependência, mas também o louvor aos prazeres da vida e à natureza, esta peça encerra um potencial de consciencialização individual e social e uma actualidade histórica que será estimulante descobrir.»
Em palco de Quarta a Sábado às 21h30 e Domingo às 16h00.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"dois nomes e duas identidades"
O blogue Destante e a editora a esfera dos livros proporcionaram-me esta oportunidade, uma vez que fui a feliz contemplada do concurso que oferecia um exemplar do livro Grácia Nasi, de Esther Mucznik.
Nesta obra, Esther Mucznik fala-nos da vida de Grácia Nasi, a judia portuguesa que nasceu e viveu no século XVI; uma época trágica para os sefarditas e cristãos-novos. Estes viviam num clima de medo e insegurança, que os obrigava a fugir de um país para o outro, de modo a evitar a fogueira. Como eram constantemente perseguidos pela Inquisição ficavam impedidos de praticar livremente a sua fé, tendo que a esconder no seio das suas famílias e das suas casas.
Grácia Nasi nasceu em Lisboa no ano de 1510. Como a sua família foi obrigada a converter-se, Grácia Nasi foi baptizada de Beatriz de Luna. «Cristã por fora, judia de alma», Grácia Nasi «aprende a ser fiel à religião antiga» e mantém o desejo de encontrar a tranquilidade para assim poder professar a sua fé às claras. Em 1528 casa-se com Francisco Mendes, mas vê cedo o seu marido partir. Viúva aos vinte e seis anos, Beatriz de Luna é obrigada «a assumir a gestão da imensa fortuna familiar, tendo à partida uma dupla dificuldade: era mulher e cristã-nova.» Contudo, é esta fortuna que lhe salva e lhe permite ultrapassar diversas situações adversas.
«Não sabemos como era Grácia Nasi. Mas podemos imaginá-la de cabelo escuro, elegante, um pouco austera, de porte altivo e ricamente vestida, como convinha a uma mulher poderosa e afortunada. Uma mulher de olhar firme e decidido, um pouco místico também, como o rosto marcado pelo peso da responsabilidade de administrar um império e de chefiar uma família, numa das épocas mais conturbadas da história judaica.»
Com a morte de Francisco Mendes, Grácia Nasi tem de fugir de Portugal devido às constantes pressões, tanto da Igreja, como do Rei, que lhe cobiçavam a fortuna. Desta forma, empreende uma viagem pela Europa até alcançar o Império Otomano. Pelo caminho, estabelece-se em Antuérpia, Veneza, Ferrara e entre outros lugares onde continua a desenvolver «os negócios familiares baseados no comércio da pimenta e especiarias, mas também do açúcar, vinhos […], pérolas, gemas e pedras preciosas.» e a ajudar principalmente os judeus sujeitos às perseguições. Foi essa compaixão e solidariedade para com «os seus irmãos de infortúnio» que «teceram o outro fio condutor da sua vida.»
Nesta biografia, Esther Mucznik presta homenagem a uma «mulher que ousou desafiar o destino a que a sua condição de mulher e cristã-nova a condenava.»
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
«Poema da despedida»
«Não saberei nunca
terça-feira, 2 de novembro de 2010
A Mesquita Azul
domingo, 31 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
a Biblioteca
«Chegada a noite, volto a casa e entro no meu escritório; e, na porta, dispo a roupa quotidiana, cheia de lama e de lodo, e visto trajes reais e solenes; e, vestido assim decentemente, entro nas antigas cortes dos homens antigos, onde, recebido amavelmente por eles, me alimento da comida que é só minha, e para a qual nasci; onde eu não me envergonho de falar com eles e de perguntar-lhes as razões das suas acções. E eles com a sua bondade respondem-me; e, durante quatro horas, não sinto tédio nenhum, esqueço-me de toda a ansiedade, não temo a pobreza, nem a morte me assusta: transfiro para eles todo o meu ser.»
domingo, 24 de outubro de 2010
momentos do lado do sentir
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
21º Amadora BD: Passa a Palavra
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Trilho de São Lourenço
Ao longo do percurso deparamo-nos com diferentes tipos de vegetação, como o Saganho-Mouro (Cistus salvifolius), a Aroeira (Schinus terebinthifolius), o Tojo-do-Sul (Genista hirsuta algarbiensis), o Junco (Juncus effusus), a Esteva (Cistus ladanifer) e muitas outras.
Pinturas populares (últimos 30 dias)
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Agosto já está mesmo na recta final, mas não quero deixar passá-lo sem antes vos falar de mais um livro. Desta vez escolhi uma obra de Alber...
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Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa no desenho que fizesse, nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa, esmorece e cai no mar....
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Parque Nacional da Peneda-Gerês, Portugal "Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua… Perdição d...
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«Aquele que quer recordar-se não pode ficar no mesmo sítio e esperar que as recordações se aproximem sozinhas! As recordações dispersaram-se...
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De Lobo Antunes apenas tinha lido algumas crónicas, até ao momento que chegou até mim O Arquipélago da Insónia . Obrigada, a ti. Devo dizer ...