Celebra-se hoje o Dia do Livro Português. Não queria deixar passar esta data sem vos falar de alguns escritores portugueses que marcaram diferentes fases da minha vida. A Menina do Mar, A Fada Oriana de Sophia de Mello Breyner Andresen preencheram o imaginário da infância. Depois foi Uma Aventura (Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada) passar horas com as gémeas, o Chico, o Pedro e o João, sem esquecer o Faial e o Caracol. No Secundário tive no programa A Sibila de Agustina Bessa-Luís, Os Maias de Eça de Queirós, Aparição de Vergílio Ferreira e o Memorial do Convento de José Saramago. Li todos eles e apaixonei-me pela história de Baltasar e Blimunda. Ainda hoje é um dos meus preferidos. A poesia foi preenchida essencialmente com Camões, Fernando Pessoa e Florbela Espanca. As primeiras poupanças foram gastas com as obras de Eça de Queirós. Mais tarde começaram a fazer parte das minhas prateleiras outros livros, outros autores, outras histórias… José Rodrigues Miguéis com Léah e Outras Histórias e Uma Aventura Inquitante; Inês Pedrosa e o seu romance Fazes-me Falta; José Luís Peixoto desde o Morreste-me até ao Cemitério de Pianos; José Rodrigues dos Santos com o seu personagem Tomás Noronha em O Codex 632 e a Fórmula de Deus. E fico-me por aqui. Não vou enumerar muitos mais. Até porque, correria o risco da lista não mais ter um fim!
segunda-feira, 26 de março de 2007
quarta-feira, 21 de março de 2007
segunda-feira, 19 de março de 2007
Made in 8125
Este graffiti é um entre muitos outros que podem ser vistos na cidade de Quarteira e serve de pretexto para vos levar comigo, num saltinho, até ao http://www.georden.blogspot.com/.
segunda-feira, 12 de março de 2007
histórias de Tim Burton
Palitinho amava Fosforina
Gostava muito dela.
Com a sua figura franzina,
Que quente era ela
Assim começa A Morte Melancólica do Rapaz Ostra & Outras Estórias de Tim Burton. São 23 histórias alienígenas e desconcertantes, acompanhadas por ilustrações, onde o autor “forja um elenco de crianças enternecedoramente desajustadas que se esforçam por ser amadas neste terrível mundo cruel”. Para além do Palitinho e da Fosforina, ainda podemos encontrar personagens como a rapariga com olhos fora de série; o rapaz nódoa; a rapariga com muitos olhos; a rapariga lixo, o bebé âncora, o rapaz torresmo ou até mesmo a rainha das almofadas de alfinetes. Nestas personagens deformadas e de hábitos invulgares encontrámos um humor sinistro, macábro e cruel. Contudo, estes anti-heróis são doces! Tim Burton com o seu toque de mestre consegue tirar-nos um sentimento de compaixão e até levar-nos a tomar partido de “tão horrendas figuras”.
Gostava muito dela.
Com a sua figura franzina,
Que quente era ela
Assim começa A Morte Melancólica do Rapaz Ostra & Outras Estórias de Tim Burton. São 23 histórias alienígenas e desconcertantes, acompanhadas por ilustrações, onde o autor “forja um elenco de crianças enternecedoramente desajustadas que se esforçam por ser amadas neste terrível mundo cruel”. Para além do Palitinho e da Fosforina, ainda podemos encontrar personagens como a rapariga com olhos fora de série; o rapaz nódoa; a rapariga com muitos olhos; a rapariga lixo, o bebé âncora, o rapaz torresmo ou até mesmo a rainha das almofadas de alfinetes. Nestas personagens deformadas e de hábitos invulgares encontrámos um humor sinistro, macábro e cruel. Contudo, estes anti-heróis são doces! Tim Burton com o seu toque de mestre consegue tirar-nos um sentimento de compaixão e até levar-nos a tomar partido de “tão horrendas figuras”.
quinta-feira, 8 de março de 2007
«Moby Dick»
A baleia Moby Dick chega hoje ao Teatro das Figuras em Faro e estará por aquelas bandas até ao dia 10 de Março. Os afazeres diários e os compromissos inadiáveis não me permitem estar no dia da estreia, mas amanhã lá estarei para assistir a mais uma peça que concerteza será hilariante.
Herman Melville (autor da peça) necessitou apenas de uma baleia, de um capitão, de um navio com alguns marinheiros e claro está do mar para “construir uma saga capaz de resumir em si o fluxo da vida em toda a sua grandiosidade”.
Interpretação: Maria Rueff, Miguel Guilherme, Graciano Dias, João Barbosa, José Airosa, Miguel Borges, Milton Lopes, Ricardo Aibeó e Rui Morisson
Co-produção: Teatro Municipal S. Luiz, e/ EGEAC E.M. e ar de Filmes
____________________
Nota: Aproveito para deixar um beijinho para as mulheres da minha vida.
Herman Melville (autor da peça) necessitou apenas de uma baleia, de um capitão, de um navio com alguns marinheiros e claro está do mar para “construir uma saga capaz de resumir em si o fluxo da vida em toda a sua grandiosidade”.
Interpretação: Maria Rueff, Miguel Guilherme, Graciano Dias, João Barbosa, José Airosa, Miguel Borges, Milton Lopes, Ricardo Aibeó e Rui Morisson
Co-produção: Teatro Municipal S. Luiz, e/ EGEAC E.M. e ar de Filmes
____________________
Nota: Aproveito para deixar um beijinho para as mulheres da minha vida.
terça-feira, 6 de março de 2007
Trilho da Ingrina
Percurso: Pedestre
Localização: Praia da Ingrina – Raposeira, Concelho de Vila do Bispo.
Distância aproximada: 8 km
Duração aproximada: 3 – 3,5 horas
Grau de dificuldade: Baixo
Um percurso para conhecer o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Ao longo do percurso é possível observar variadas riquezas de fauna e flora da região que por vezes apresentam características únicas.
Uma oportunidade para apreciar as extraordinárias paisagens desta costa assim como alguns dos pontos de maior interesse deste itinerário: a praia da Ingrina, praia João Vaz, Praia do Barranco, Monte Peniche, Praia do Martinhal, bem como as características arribas da Costa Vicentina.
Localização: Praia da Ingrina – Raposeira, Concelho de Vila do Bispo.
Distância aproximada: 8 km
Duração aproximada: 3 – 3,5 horas
Grau de dificuldade: Baixo
Um percurso para conhecer o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Ao longo do percurso é possível observar variadas riquezas de fauna e flora da região que por vezes apresentam características únicas.
Uma oportunidade para apreciar as extraordinárias paisagens desta costa assim como alguns dos pontos de maior interesse deste itinerário: a praia da Ingrina, praia João Vaz, Praia do Barranco, Monte Peniche, Praia do Martinhal, bem como as características arribas da Costa Vicentina.
sexta-feira, 2 de março de 2007
«Hamlet»
Hoje é dia de ir ao teatro. Depois de andar por outras cidades, finalmente vejo a peça Hamlet de William Shakespeare chegar a Faro! A trama já é bem conhecida, mas confesso que estou curiosa. E claro que estou à espera de ser surpreendida! Sendo assim, deixo-vos com a sinopse. Vou indo. A hora aproxima-se. No regresso talvez vos conte... Ou talvez não... ehehehe
Sinopse
"O Mundo é uma prisão, a Dinamarca uma álea dessa prisão, o castelo de Elsinore uma masmorra dessa álea, mas Hamlet poderia estar encerrado na casca de uma noz e considerar-se o rei dos espaços infinitos, não fora o caso de ter maus sonhos...
O mundo de crimes, suspeições, manipulações e conveniências em que Hamlet se move acabará por implodir por efeito do seu descontrolado modo de não aceitar esta ordem de coisas; mas o resgate da razão que lhe assiste terá, ainda assim, um elevado preço em vidas..."
Interpretação: Adriano Carvalho, André Gago, Cláudia Andrade, Emanuel Arada, José Mateus, Maria Emília Correia, Marcantónio Del Carlo e entre outros.
Co-Produção: Teatro Municipal de Faro, Teatro da Trindade/INATEL e o Teatro Instável.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Pinturas populares (últimos 30 dias)
-
Agosto já está mesmo na recta final, mas não quero deixar passá-lo sem antes vos falar de mais um livro. Desta vez escolhi uma obra de Alber...
-
Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa no desenho que fizesse, nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa, esmorece e cai no mar....
-
Parque Nacional da Peneda-Gerês, Portugal "Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua… Perdição d...
-
«Aquele que quer recordar-se não pode ficar no mesmo sítio e esperar que as recordações se aproximem sozinhas! As recordações dispersaram-se...
-
De Lobo Antunes apenas tinha lido algumas crónicas, até ao momento que chegou até mim O Arquipélago da Insónia . Obrigada, a ti. Devo dizer ...