When I Grow Up, Colin Hesterly, 2013
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
14| livrarias e bibliotecas no mundo
Livraria da Travessa, Rio de Janeiro, Brasil
"Há lugares que têm alma. E se não é fácil explicar o que seja isso, reconhecemos essa qualidade sensível quando nos encontramos num deles. A Livraria da Travessa – há muito presente na memória afetiva do Rio – é um desses espaços em que a cidade retorna à escala humana e a paisagem se torna íntima, acolhedora."
Eucanaã Ferraz
Eucanaã Ferraz
A Livraria da Travessa, situada na Rua 7 de Setembro, 54, no centro do Rio de Janeiro, era um dos locais que tinha assinalado no meu bloco de anotações, como lugar a não perder. Existem mais sete espalhadas pelo Rio (a primeira surgiu em 1975, em Ipanema, com o nome Muro), mas como não poderia vê-las a todas, optei por esta do centro. Tinha lido que era um espaço bastante aprazível e que valia bem a pena uma visita.
Calcorreei por algumas ruas do centro, que àquela hora estavam cheias de cariocas. Não, na sua maioria não eram turistas. E enquanto procurava a rua da livraria, até pensei para com os meus botões: engraçado no Rio os turistas não deambulam pelo centro, como na maioria das cidades europeias...
Voltando à livraria. É sem dúvida um espaço que merece uma paragem demorada. Para namorar as estantes cheias de livros, para sentar e perder-se na leitura de algumas páginas ou até para relaxar na cafetaria do último piso.
Também aqui fui à procura dos autores de língua portuguesa. Para além de ter encontrado uma estante repleta de livros de Saramago, também havia obras de Eça de Queirós, Lobo Antunes, Mia Couto, Agualusa, Pepetela, Ondjaki, entre outros. Até emocionei-me. Estava numa cidade do país irmão, era natural que os encontrasse, não? :)
sábado, 14 de fevereiro de 2015
«A Demora»
Silves, Portugal
«O amor nos condena:
demoras
mesmo quando chegas antes.
Porque não é no tempo que eu te espero.
Espero-te antes de haver vida
e és tu quem faz nascer os dias.
Quando chegas
já não sou senão saudade
e as flores
tombam-me dos braços
para dar cor ao chão em que te ergues.
Perdido o lugar
em que te aguardo,
só me resta água no lábio
para aplacar a tua sede. [...]»
in idades cidades divindades, Mia Couto
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Instantâneos
Praia D. Ana, Lagos, Portugal
De contrastes e silêncios.
Dias de inverno e de sol fulgente,
De passos e descobertas.
Dias breves,
Fugazes e instantâneos,
Com cheiros, sabores,
Contemplação e partida.
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