Procuro nos teus olhos o brilho do olhar,
esse brilho fatal que falta e me faz falta.
É nele que sinto a distância, é nele que me perco.
Queria voltar a sentir a luz a percorrer todo o meu corpo,
mas essa luz já não existe.
É assim que eu te vejo, nesse olhar de olhos fechados.
Eu fico só, e vivo o silêncio da sombra que me faz viver assim.
A amargura das palavras vendadas pelos olhos que falam no silencio,
Ai esse silêncio, que me agarra, que me aperta o coração,
e não me deixa sentir-te aqui.
O escuro é triste…e mais triste é o teu olhar, de olhos fechados. 
_______________
Autor: O autor
Blogue: http://www.surrapa.blogspot.com/ 
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
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Argine , Julia Siméon, 2008
 
 
 
 
 
 
5 comentários:
1 ponto...
és tão tu...
Não sei o que dizer deste poema.
Posso interpretar o "olhar escuro" quando dormimos... posso interpretar como uma invalidez...
posso interpretar como um olhar que nada mostra...
Se por um lado é desconcertante... ao mesmo tempo é animador...
Penso que este poema quer dar-nos uma lição de vida... mas...
Se tivesse melhor estruturado, poderia dar luta...
Eu interpretei o olhar escuro como morte... Um olhar de olhos fechados... Luz que já não existe, silêncio... Gostei deste poema, só tenho pena que se faça referência aos "olhos fechados" a meio. O fim teria um impacto mais forte, inesperado... Mas é só a opinião de alguém que gosta de fins "cabum!". ;)
Um olhar que se perdeu, que se fechou, que partiu para outras luzes e outras cores, mas que ao partir deixou a tristeza e a saudade no olhar que ficou.
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