quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

«amor»

AmorAmor é uma produção do Teatro Regional da Serra de Montemuro (TRSM) e estará em cena hoje no Teatro Lethes em Faro, pelas 21h30.

Texto: Eduardo Correia
Encenação: Eduardo Correia
Interpretação: Abel Duarte, Paulo Duarte, Daniela Vieitas, Carlos Cal, Neusa Fangueiro e Rodrigo Viterbo

"O Amor é como uma pequena planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim, depois vai crescendo, e contagia todas as outras plantas que se deixam seduzir por todo o seu encanto.
Tal como o amor, as plantas sofrem. São muitas as vezes que elas fecham as suas pétalas, despedaçando lágrimas para depois soltá-las em pequenos pedaços, só para que o jardim não fique triste ao vê-las chorar.
O TRSM inspira-se na cultura popular, desde as máscaras de Lazarim até aos Santos Populares e do cinema mudo até ao fado, sem nunca criar espectáculos "fáceis" ou condescendentes. É um teatro contemporâneo, com as suas raízes no meio rural, que aposta na criação de textos originais, inspirados no mundo à sua volta."

Uma peça que eu não vou perder! E na vinda, se estiver com o meu lado bondoso desperto conto-vos como foi! Até lá.

6 comentários:

Teté disse...

Então conta-me como foi, uma vez que não vou poder assistir... ;)

Dalaila disse...

Se estivesse por perto tb não perderia, depois diz-nos como foi.

tufa tau disse...

ao ouvir falar de amor ficarás bondosa
o perfume das flores entrará em ti
sedosa como uma pétala branca de rosa
tão discreta no primeiro momento em que te vi


beijo

susemad disse...

Olá, olá
Afinal o meu lado bondoso sempre vos irá contar um pouco da peça.
Foi extraordinária e supreendente!
Não estava a contar com um cenário de guerra, mas é para lá que eles vão.
Tudo começa com os filhos a despedirem-se dos pais e a irem para a guerra.
Na guerra deparam-se com a morte dos companheiros e sentem saudades de casa. Dois dos soldados ganham uma grande amizade, por serem iguais e terem o mesmo nome, e para que um deles possa ligar ao pai no dia do aniversário, o outro troca de lugar com ele, no dia em que têm de ir em campanha. Só que o que trocou morre e o outro não consegue deixar de se sentir culpado por tamanha tragédia. Enlouquecido pela situação é mandado para casa. Só que entretanto os seus pais que receberam a notícia da sua morte (pois ele tinha trocado de lugar com o colega) já não se encontravam, pois morreram de desgosto.
Ele parte para o Alentejo em busca dos pais do companheiro e lá descobre que os seus pais verdadeiros são os pais do companheiro, que era afinal seu irmão gémeo.
E então ele parte com eles em busca de encontrar um novo amor, o amor que sempre teve pelos seus pais mortos. Aquele que não saberá se terá com os seus "pais" vivos!
No meio desta história toda ainda existe uma rapariga, que era a que levava as notícias da guerra até aos pais do rapaz e que se apaixona por ele, mas que o destino não quis que o presente fosse feito para os dois. Talvez num futuro o amor chegará até ambos e assim termina.
Uma história carregada de amor e de sofrimento, com muito sentido de humor à mistura e com muitos cantares e músicas.

Susana Júlio disse...

Pois...eu ia a perguntar pelo teu lado bondoso desperto...apesar de nunca ter duvidado dele! ;))
O Amor nas suas várias vertentes...

Deve ter sido bem interessante. A mim andam a fazer-me falta assim uns programas de teatro! ;)

carteiro disse...

Já lá vão uns dias e não tenho muito a dizer a não ser que fiquei com curiosidade. Bem... e a tua descrição aqui acima está espectacular :)
Ah, e o cartaz é lindo!

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