The Storyteller, Ana Bagayan, Arménia
«- Sabes como eu me sinto, Anna? Como um grande vazio, um vazio cheio de uma grande ausência, uma ausência que é um desejo de ser preenchido, de ser satisfeito. Contudo, ao mesmo tempo, sei que nada me preencherá, porque a primeira condição da vida é desejar eternamente, caso contrário a vida pára. A insatisfação é um princípio da vida. A satisfação não satisfaz. Só as pedras não desejam nada. E, quem sabe, talvez as pedras tenham também buracos que nunca descobrimos.»
No Coração Desta Terra, J. M. Coetzee
É, será que as pedras também têm vazios?! :)
ResponderEliminarImagem gira, para não variar! :D
Beijocas!
Claro que têm, Teté! Mas não todas, só aquelas que são ocas. :p
ResponderEliminarA rapariga da ilustração, pode bem ser Magda, a personagem solitária do livro de Coetzee. Depois dar-te-ei a conhecer na minha opinião, que pretendo escrever.
Beijocas
Também gostei muito da imagem.
ResponderEliminarJá tenho o livro do Hugo Cabret não resisti a comprá-lo.
É muito mais bonito do que eu estava à espera.
Fiquei deslumbrada. Não esperava um livro tão bonito.
Um beijinho
Este excerto faz todo o sentido!! Fiquei com mta vontade de ler o livro =)
ResponderEliminarque maravilha de blog
ResponderEliminarleio o excerto e já posso dizer aos meus amigos pastores que li o livro
jajaja
os vazios...
as ausências...
sobre o vazio dissertava sobre os cântaros de leite vazios... não há pastagens...
sobre a ausência... o lobo levou-me a mariquinhas... uma ovelha serrã que já me acompanhava há 10 anos, mais velha é apenas a rosita...
as pedras da serra não têm buracos... puro granito
abrazo serrano
Isabel, eu tenho conseguido resistir, mas não sei até quando. ;)
ResponderEliminarO livro é realmente muito bonito na sua conceção.
Beijinho
CarY,
O livro é muito intenso e muitas partes da história custam a digerir. Coetzee consegue, no entanto, a proeza de não deixar o leitor abandonar o livro.
Espero brevemente publicar aqui a minha opinião. ;)
Isso assim não vale, meu caro Mixtu!! :p
Faça favor de ler histórias na serra, enquanto deixa os animais a pastar e depois contá-las em casa.
Um abraço sulista e a primavera por estes lados anda cinzenta
Se não fosse o vazio... que força nos moveria para a satisfação? E se a satisfação satisfizesse, para onde iríamos a seguir? Conheceríamos nós o nosso caminho se não fosse esta alternância de vazios e satisfações?
ResponderEliminarBeijinhos, querida Tons de Azul. :)
Ora aí estão boas questões, Nina Porcelain Lennitta. São esses os fios condutores da vida, principalmente da infinita insatisfação. Este nosso querer contínuo, de busca e de ir mais além. :)
ResponderEliminarBeijinhos
Tentei encontrar os post sobre os livros da RLF, mas não chego lá. Aparecem-me outras coisas que não têm nada a ver. Acho que é mesmo azelhice minha.
ResponderEliminarIsabel se colocares na pesquisa "Rosa Lobato Faria" aparecem cinco publicações, em que duas delas referem-se às duas opiniões que escrevi.
ResponderEliminarPenso que deves estar a pesquisar bem, só não te podes esquecer que eu não coloco os títulos dos livros como cabeçalho. ;)
Aqui estão os links:
O Sétimo Véu
http://tonsdeazul.blogspot.pt/2010/08/procura-da-razao-do-seu-inexplicavel.html
O Prenúncio das Águas
http://tonsdeazul.blogspot.pt/2010/08/se-nao-fosse-agua-havia-de-continuar.html
Beijinhos
Adorei!!
ResponderEliminarmuito bom.
ResponderEliminarroubei.
bjs
Considero uma citação excelente!
ResponderEliminarPodes roubar, S. G.. :)
Beijos