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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Papel de carta


Ao receber este abraço lembrei-me do meu amigo carteiro e das suas palavras escritas no passado mês de Junho: "escrevam cartas!".
É bem verdade que cada vez menos se escreve para alguém em papel de carta. Os marcos de correio nas calçadas começaram a ser mais um adereço, do que uma necessidade. O ter tudo à mão de um simples clique alterou os hábitos. As palavras praticamente deixaram de sair de uma Bic Cristal. O som das teclas anuncia no pequeno ecrã as palavras, que a nossa caixa electrónica encarregar-se-á de enviar para a caixa electrónica do nosso destinatário.
Por estas razões, a Austrália Post apostou nesta campanha publicitária que está surpreendente e deveras tocante.
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Nota: Obrigada lindinha pelo o envio deste mimo.

7 comentários:

  1. É verdade que escrever cartas se tornou imensamente raro.
    Eu costumo escrever a uma amiga que está na Inglaterra e que não tem e-mail...
    Outras vezes escrevo-as a mim própria. Escrever é uma maneira maravilhosa de libertarmos as nossas mágoas!

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  2. Não foi há muito tempo que vi os posters desta campanha. Para além de estarem lindíssimos, a intenção também o é.
    Portugal também devia apostar em algo deste género.
    As cartas são mesmo como um abraço! E onde há a magia de poder sentir-se esse abraço cada vez que relermos uma carta.

    Obrigado por te teres lembrado de mim e do meu post.

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  3. Miss Alcor: Pois... a verdade é mesmo essa.
    Eu escrevo muitas vezes para os amigos. Envio-lhes postais quando vou viajar. :)
    Sem dúvida, que é uma forma de nos sentirmos melhor. eheh
    Beijinho e boas escritas

    Carteiro: Então há mais que um? Boa!
    E achas que me esqueceria de ti!? Claro que não.
    Um abraço

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  4. A tinta prolonga a torrente de sentimentos e emoções. O papel materializa-as. As cartas despem-nos de disfarçes. Revelam-nos, no tipo de papel, na caligrafia, na pontuação.

    Gostei muito do teu espaço. Irei voltar.

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  5. CNS: Sem dúvida que sim. Concordo com as tuas palavras. É certo, que é mesmo assim. :) E por essas razões é que escrever é sempre tão pessoal e tão especial. :)
    Fico feliz por teres encontrado aqui algo que te puxe a voltar novamente. Obrigada.

    Fábula: É não é!? ehehe
    Está mesmo um mimo. :)

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