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sexta-feira, 3 de março de 2006

Banco de Jardim

Banco de jardim,
que te encontras de costas voltadas para o mar,
que escondes tu?
Memórias de dois corpos ausentes,
palavras e pensamentos,
sorrisos e olhares,
toques e silêncios,
medos e frustrações,
desejo e solidão.
Banco de jardim, de costas voltadas para o mar,
guardas o vazio de nada mais encontrar...
Na tua madeira gélida e podre,
um corpo solitário por alguém espera.
Sem cobranças, nem promessas,
mas com ilusões e sonhos.
No olhar desse corpo continua o brilho e a ânsia
de poder estar novamente ao lado do outro corpo fugido,
mas em cada espera e desejo fica sempre a desilusão
de estar sempre a acordar nas nuvens.

8 comentários:

  1. Gostei. Será que o banco de jardim esconde mais que isso tudo um medo enorme de ao azul do mar olhar? Se fosse ele teria. De certo me apaixonaria.

    Tons de azul.. a cor mais linda de se olhar. :D

    beijinhos **

    PS: E porque é que tu gostas tanto de ir ao meu cantinho? Serás sempre benvindo(a):P

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  2. Muito bonito o teu texto...Também eu já me perdi nas contagens decrescentes de passos e vozes...De pedaços de tempo e sentir que ecoam a vida em locais tão simples...

    Bom fim de semana*

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  3. Uma foto bem tirada ...
    E Muito bem acompanhada ...!

    Os votos de um BOM FDS!

    Bjks da Matilde

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  4. belo conjunto: texto e imagem...bom fds

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  5. banco de jardim
    se esse ou os outros pudessem falar.

    gostei só fiquei triste com o de costas voltadas para o mar

    :)

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  6. a cumplicidade de um banco de jardim.. :-)
    um bom fim de semana
    bjs

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  7. muito bonito!

    ao pé deste poema, é demasiado simples dizê-lo mas não resisto: eu não consigo estra de costas voltadas para o mar :o)

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